Son Heung-Min é um dos destaques deste início de época do Leverkusen. Forma com Bellarabi e Çalhanoğlu um dos tridentes mais perigosos da Europa, capaz de desfazer qualquer defesa em pedaços.
Chegou à Alemanha para jogar no Hamburgo e rapidamente ascendeu à equipa A. A evolução foi sendo feita por etapas e ano após ano foi melhorando os seus números. O talento era notório e as suas exibições não passaram despercebidas a ninguém. O Leverkusen não quis deixar passar a oportunidade de contar com ele e no Verão de 2013 contratou-o por 10 milhões – valor simbólico para um craque da cabeça aos pés.
Não tenhamos dúvidas de que o jogador foi sempre deixando apontamentos que demonstravam a capacidade para se afirmar como uma das maiores figuras do campeonato alemão. É letal no último terço do terreno – apresenta argumentos na finalização e no drible. É um jogador inteligente e não precisa de muito espaço para criar oportunidades para si mesmo e para os colegas. Consegue entender o que cada jogo pede e isso torna-o peça-chave numa equipa que privilegia o controlo do jogo e que assume acções de risco sempre na mais alta velocidade. A junção de todas estas qualidades tornam-no apto para assumir qualquer posição da frente do ataque. Seja à direita, esquerda ou ao centro.
As suas qualidades e exibições já valem nomeações e, em 2013, ficou no pódio na atribuição do prémio de melhor jogador asiático do ano, atrás de Honda e Nagatomo. A Coreia do Sul tem jogadores interessantes e alguns até se encontram a jogar na Alemanha, tais como Joo-Hoo Park e Ja-Chel Koo, ambos do Mainz. Son é, de longe, o mais talentoso e precisa de companheiros de outro gabarito para almejar conquistar algo a nível de selecções.
O futebol de ataque do Leverkusen assenta que nem uma luva no estilo de jogo do fantasista sul-coreano. A juventude deixa-nos antever uma margem de progressão grande e, com a evolução bem conseguida até ao momento, é permitido dizer que o céu é o limite.
Foto de capa: Facebook do B.Leverkusen