Ricardo Nuno Queirós Nascimento (Rixa para a família e amigos) diz muito a quem, no final da década de 90 e no início dos anos 2000, acompanhava, com atenção, futebol em Portugal.
Não se escondia do jogo, batia com a mão no peito para receber a bola e colocá-la redondinha nos seus companheiros, com passes curtos ou em profundidade.
Era um maestro, um nº10 como quase não existe hoje em dia com toda a qualidade técnica que é inerente a um jogador nesta posição, ainda que não fugisse do estilo de brigão, destemido no confronto físico.
Vimo-lo jogar assim, por cá, entre 1996 e 2000 e entre 2001 e 2005, ano em que rumou à Coreia do Sul, onde, ao serviço do FC Seoul foi tido como ídolo de um dos melhores clubes do país (e actual campeão nacional), antes de voltar a Portugal para representar Trofense e Aves. Depois de quatro anos sem jogar, fez uma perninha no Candal ao mesmo tempo que era diretor téncnico do clube.
Estivemos à conversa com um dos talentos não revelados (pelos grandes) do futebol português.