O nome de José Bizarro não é indiferente a muitos dos adeptos de futebol portugueses, sobretudo os que viveram o final da década de 80 e inícios de 90, que se recordam das exibições do guarda-redes que manteve um sonho que se manteve real – o Mundial de Sub20 de 1989.
Em Ríade, na Arábia Saudita, ao lado de nomes como os de João Vieira Pinto, Paulo Sousa ou Fernando Couto, membros honorários da Geração de Ouro, conquistou um dos primeiros troféus (e aquele que mais impacto teve, até então) das seleções lusas.
Na guarda da baliza nacional, deu um contributo enorme para que o tal sonho fosse posível, mantendo-a inviolada em 5 dos 6 jogos (totalista) que disputou.
A carreira do miúdo, com formação dividida entre Leixões, FC Porto e Benfica não conheceu, porém uma trajectória condizente com a façanha conseguida ao serviço dos sub20.
Depois do Mundial, deixou o Benfica e passou por Leixões, Louletano e Ovarense até chegar ao Marítimo, onde deixou uma marca vincada durante 5 épocas, antes de rumar a Espanha. Esteve três temporadas no país vizinho até vir terminar a carreira em Portugal, ao serviço do Maia.
Um percruso destes aguçou, claro, a curiosidade do Bola na Rede, que convidou José Bizarro para uma entrevista à qual, o agora técnico do Coimbrões, gentilmente, acedeu.