Arsenal FC 1-1 Chelsea FC (4-1 g.p): Gunners competentes e persistentes vencem Supertaça

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    O pontapé de saída das competições oficiais de Inglaterra dava-se neste domingo, com a realização do jogo da Community Shield, a Supertaça inglesa. Frente a frente, o Arsenal de Wenger, vencedor da FA Cup, e o Chelsea de Conte, campeão inglês, tentavam arrebatar o primeiro troféu na nova época.

    No que diz respeito aos onzes iniciais, os dois treinadores optaram por manter as formações idênticas às utilizadas na passada época, o “famoso” 3-4-3, apenas com Arsène Wenger a colocar de início um elemento de peso: Alexandre Lacazette, contratado este Verão ao Ol. Lyon, assumiu a responsabilidade de marcar golos a Courtois.

    Perante um espetacular ambiente criado pelos adeptos presentes no Wembley, o jogo começou a um bom ritmo, com o Arsenal a entrar melhor na partida e a ter alguns ataques perigosos, mas sem surgir o primeiro golo, sendo que o Chelsea teve algumas dificuldades em entrar na discussão do jogo nos primeiros 20 minutos do encontro. Aos 23’, Lacazette podia ter feito o 1-0, mas o seu remate embateu no poste da baliza do Chelsea. No minuto 28, o Arsenal sofreu um duro revés: Mertesacker saiu lesionado e entrou Sead Kolasinac. O primeiro remate com algum perigo do Chelsea surgiu aos 34’, por intermédio de Pedro Rodríguez, mas Cech defendeu facilmente. A partida ia tendo poucas oportunidades dignas de registo, apesar de estar a ser jogada a um bom ritmo. O intervalo chegaria com um 0-0 no marcador, que justificava pela falta de inspiração dos elementos mais avançados das duas equipas em campo. Esperava-se por melhorias em ambos os lados nos segundos 45 minutos.

    As duas equipas chegaram ao intervalo empatadas a zero, mas com o Arsenal melhor na 1.ª parte Fonte: The Telegraph
    As duas equipas chegaram ao intervalo empatadas a zero, mas com o Arsenal melhor na 1.ª parte
    Fonte: The Telegraph

    A 2.ª parte começou sem alterações, mas o Chelsea entrou melhor e adiantou-se logo no marcador: aos 46’, após um canto e insistência do Chelsea, Victor Moses fez o 0-1 para os Blues. O golo certamente ajudaria o campeão inglês a estabilizar o seu jogo, depois duma má exibição na 1.ª parte. O Arsenal agora via-se obrigado a ter de ir atrás do prejuízo, apesar de ter dominado nos primeiros 45 minutos. Aos 58’, Elneny quase repôs a igualdade com um cruzamento venenoso, mas Courtois respondeu à altura.

    O Chelsea nesta altura aproveitava os contra-ataques rápidos para afastar a bola da sua área e levar perigo à baliza de Cech. Aos 66’, Wenger fez entrar Walcott e Giroud para os lugares de Iwobi e Lacazette respetivamente, com o objetivo de chegar ao 1-1. No minuto 73, Morata estreou-se pelo Chelsea, ao entrar para o lugar Batshuayi. Xhaka, aos 75’, num remate fora de área, obrigou Courtois a aplicar-se para manter a vantagem da sua equipa. Para os último 10 minutos, o Chelsea ficou reduzido a 10 elementos: aos 80’, Pedro Rodríguez foi expulso, após entrada dura sobre Elneny. Na marcação do livre, o Arsenal fez o 1-1 – Kolasinac cabeceou para o fundo das redes de Courtois. Começava-se a antever que seria necessário ir ao desempate por grandes penalidades para encontrar o vencedor da Supertaça, o que se confirmaria: 1-1 foi o resultado final nos 90’.

    No desempate por grandes penalidades, o principal fator de desequilíbrio é a competência, e nesse capítulo o Arsenal sobressaiu e conquistou a Supertaça, sendo que Cech defendeu dois penaltys. A persistência e competência foram as palavras-chave para explicar a vitória dos Gunners.

    Foto de Capa: Arsenal FC

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    Guilherme Costa
    Guilherme Costahttp://www.bolanarede.pt
    O Guilherme é licenciado em Gestão. É um amante de qualquer modalidade desportiva, embora seja o futebol que o faz vibrar mais intensamente. Gosta bastante de rir e de fazer rir as pessoas que o rodeiam, daí acompanhar com bastante regularidade tudo o que envolve o humor.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.