Pierre-Emerick Aubameyang finalmente parte da Alemanha. Inglaterra e Espanha vinham sendo dados, há já uns anitos, como destinos mais prováveis. Neste mercado de inverno, finalmente (penso que se este advérbio de modo se adequa), o gabonês junta-se à equipa do norte de londres, os gunners.
Alexis transfere-se para o United, e é imediatamente substituído por Mkhitaryan. Substituído não, mas usado como moeda de troca por parte dos red devils, lugar onde o arménio não tinha conseguido encontrar o seu espaço, como titular indiscutível.
Na equipa do Arsenal, é certo que Mkhitaryan não faz a posição do chileno, portanto o mercado não pôde fechar aí para a equipa de Wenger.
Então, um ato negocial à imagem do “Triângulo das Bermudas” foi efetuado, tendo como protagonistas Chelsea, Borussia Dortmund e Arsenal. Do primeiro, sai Batshuayi, de modo a entrar de imediato na posição antes ocupada pelo novo reforço do Arsenal, no Signal Iduna Park; Aubameyang, da mesma maneira, junta-se ao Arsenal; e Giroud para o Chelsea, este de modo diferente, já que não deverá saltar assim de rompante para o onze dos blues.
O internacional pelo Gabão, conhecido pela veia goleadora, certamente irá alinhar mais junto à área. Um jogador diferente de Alexis, já que este rompia muito na ala e os seus movimentos, fruto da sua técnica bastante rápida e apurada, serviam para ganhar terreno em zonas periféricas à zona de golo. Aubameyang poderia ser capaz de assumir este tipo de jogo, mas seria estúpido, na minha solene opinião. Juntamente com Lacazette, ambos seriam o alvo da construção ofensiva gunner, os finalizadores. Pelas características, Lacazette mais recuado, para vir buscar mais bola e arrastar centrais, Aubameyang que é muito forte a atacar as costas da defesa adversária, tem condições para ser o jogador mais “estático” entre os dois.
O Arsenal, desta forma, suplanta em grande estilo a saída de um dos jogadores mais influentes que tinha. Apesar de não ser, de todo, uma troca direta em termos de funções a desempenhar, penso que a equipa norte londrina fica com uma dupla ofensiva bem temível, caso os dois se entendam bem em campo. O jogo ultra ofensivo do Arsenal, logicamente, promove, em primeira instância, o papel de jogadores como Aubameyang, que pisará pela primeira vez Terras de Sua Majestade na carreira, aos 28 anos de idade, após passagens por Itália (enquanto júnior), França e Alemanha.
Foto de capa: Arsenal FC