A seleção nacional disputou hoje o primeiro de três jogos de preparação para a fase final do Euro’2016.
Fernando Santos estava impedido de utilizar alguns dos habituais titulares, como Pepe, Nani ou Cristiano Ronaldo. Assim, o selecionador optou por colocar Cédric, Fonte, Ricardo Carvalho e Raphael Guerreiro no quarteto defensivo à frente de Anthony Lopes, que ocupou hoje o lugar que é de Rui Patrício. Depois, João Mário, William Carvalho, Moutinho e André Gomes ocuparam o meio campo, no apoio a Ricardo Quaresma e Éder. Todo o jogo foi muito sossegado, jogado a um ritmo algo lento e sem grandes fogachos por parte dos jogadores nacionais. Apesar de tudo, Portugal esteve melhor, jogando confortavelmente no meio campo norueguês. João Mário e André Gomes foram dois dos elementos mais esclarecidos, mas o destaque foi, sem dúvida, Ricardo Quaresma. O extremo do Besiktas foi o melhor em campo na partida desta noite, mesmo tendo jogado apenas 60 minutos. Foi dinâmico, procurou zonas mais laterais do campo para depois fazer os seus movimentos diagonais, e foi a figura de referência da equipa lusa em momentos ofensivos.
A seleção nacional dominava, porém foi difícil ter oportunidades de golo, por dois motivos: por um lado, o esquema defensivo da Noruega, com linhas muito juntas e recuadas; por outro, a inoperância de Portugal nos últimos trinta metros, onde os cruzamentos perigosos foram raros e os movimentos de rotura não foram abundantes. Aos treze minutos, Quaresma sacou um coelho da cartola. Movimento diagonal da ala esquerda para a quina da área, e remate em arco a sobrevoar o guardião Jarstein. Um golaço do extremo português no Estádio do Dragão, onde foi o jogador mais acarinhado pelos adeptos.
De resto, merece registo nesta primeira metade um lance do ataque norueguês, em que José Fonte perdeu em velocidade para King, que depois não conseguiu desfeitear Anthony Lopes. Os ataques rápidos dos nossos adversários podem ser bastante venenosos, olhando para as características dos nossos defesas centrais.