Praticamente um ano após a conquista histórica do Euro 2016 e sete jogos depois da final de Paris, a Seleção Nacional regressa às grandes competições oficiais de seleções, com a primeira participação na Taça das Confederações, disputada na Rússia. Assim vai começar tudo de novo: o batimento dos corações, um hino a uma só voz, o roer das unhas e o burburinho no estômago. E estes sentimentos, geralmente, começam com o anúncio dos 23 jogadores convocados.
Ora o engenheiro do Euro falou e decidiu então quais os privilegiados que irão representar a “equipa das quinas” nesta estreia na competição. E como se costuma dizer popularmente, “mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, e Fernando Santos não ficou para trás, anunciando algumas diferenças entre a convocatória do Europeu de 2016 e a convocatória atual.
No total são oito diferenças, com sete jogadores a trocar de lugar com anteriores escolhidos e um jogador a entrar diretamente na lista – são 24 jogadores em vez dos habituais 23. É nestas diferenças que me irei focar nesta publicação: terão estas oito alterações maiores hipóteses de triunfar? Qual é, à partida, a melhor convocatória em termos equilíbrio e valores teóricos? Para levar este exercício a cabo da forma mais profissional possível peguei em dados dos jogadores à data da convocatória para o Euro 2016 – 17 de maio de 2016 – e à data do anúncio da convocatória atual – 25 de maio de 2017.