Este jogo pouco ou nada decidia em relação ao posicionamento no que diz respeito à continuidade em prova tanto de uma equipa como de outra (Portugal já tinha a liderança do grupo assegurada enquanto a formação da Suécia tinha a última posição e a eliminação na fase de grupos já confirmada) logo Hélio Sousa optou por dar oportunidade a jogadores pouco utilizados nos jogos anteriores de poderem mostrar o seu valor e provarem se são alternativas válidas ao núcleo duro que habitualmente jogam no XI inicial.
Tirando alguns jogadores escalados pelo técnico português, a maioria dos escolhidos cumpriram a sua estreia neste campeonato europeu deste escalão. Mesmo assim, o começo não revelou grande falta de entrosamento nos atletas nacionais, conseguindo Portugal um bom começo no jogo, criando algumas boas situações para marcar mas não introduzindo a bola na baliza contrária. Ao invés, foi a formação nórdica que marcou e abriu o marcador aos 43 minutos, através de um golo de Gyokeres. Foi, portanto, uma primeira parte onde o volume de jogo agradou mas o resultado era negativo.
No segundo tempo, Portugal continuou a atacar a baliza de Johansson, mas mais uma vez foi a Suécia a marcar, aos 61 minutos de jogo, por intermédio de Karlsson, que tinha acabado de entrar em campo. Uma entrada brilhante do jogador sueco em campo, que fez o segundo golo para a sua equipa mal entrou no relvado e deixou os nórdicos mais próximos de garantir os seus primeiros três pontos na competição. Este golo parecia ser um rude golpe nas nossas aspirações, mas Rafael Leão aos 70 minutos e João Filipe aos 87 minutos conseguiram ainda empatar o encontro a duas bolas.
Foi um jogo onde os golos não faltaram e onde houve bastante emoção, com natural destaque para a grande recuperação nos últimos 20 minutos, com a entrada de algumas das principais figuras em campo e onde conseguimos pelo menos evitar a derrota.
Nas meias-finais, iremos jogar com o segundo classificado do grupo B, que apenas termina amanhã.
Foto de Capa: UEFA