Alemanha, México e Chile são todos adversários de peso. Mas Portugal consegue vencê-los. Todos!
Após o Europeu de 2016, que Portugal ganhou de forma apoteótica, o V Império não pareceu uma memória tão distante. Agora parece que nada nos consegue bater, que ninguém é melhor que nós e nada nos consegue derrotar. Ter esta mentalidade é imperativo se queremos enfrentar novos desafios.
Esta mentalidade que agora temos foi precedida de longos anos de mediocridade onde o aplaudido eram meias-finais, o mínimo eram os oitavos e o obrigatório era chegar aos quartos. Tudo isto levou a que Portugal fosse quase os New York Knicks da Europa, especialmente após o Mundial de 2014, onde nem a fase de grupos conseguimos passar. No entanto, no meio de tanta insignificância, foi esquecido que éramos portugueses e que merecíamos mais. E bastou um “mero” Euro para mudarmos completamente o chip.
Quando se é campeão da Europa, a postura muda. Os objectivos são outros. A confiança está, segundo a canção de Rita Coolidge, num “All Time High”. É preciso aproveitarmos toda esta onda AGORA, dado que nunca antes a aproveitámos.
Para muitos, a Taça das Confederações pode parecer a “Supertaça” das competições internacionais. Um troféu com pouco prestígio, onde muitas selecções não trazem a artilharia pesada, pode parecer insignificante ao lado de um Mundial, Euro ou Copa América, num qualquer museu futebolístico, mas como sabemos, no futebol, o troféu não é só uma estátua mas sim a representação de algo.