Real Madrid CF 2-1 Manchester United FC: Papa títulos continua insaciável

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    O campeão da Europa e o vencedor da Liga Europa encontraram-se em Skopje, na Macedónia, para decidir quem levantaria no final da partida o troféu da Supertaça Europeia. Frente a frente, então, o Real Madrid, sem Cristiano Ronaldo no seu onze inicial, e o Manchester United de José Mourinho, dois clubes históricos do futebol europeu.

    O jogo começou bastante aberto, com vários lances de perigo para as duas balizas, tendo o lance de maior perigo chegado aos 16 minutos, quando, após a cobrança de um pontapé de canto, Casemiro enviou a bola à trave da baliza à guarda de De Gea, numa altura em que era o campeão da Europa a impor-se no jogo.

    Até que aos 24 minutos, depois da ameaça, Casemiro marcou mesmo. Muito bem assistido por Carvajal, com um excelente cruzamento, Casemiro, dentro da área, lança-se à bola e de primeira coloca a bola dentro da baliza, colocando o Real Madrid em vantagem no marcador.

    Casemiro abriu o marcador ao 24.º minuto Fonte: UEFA Champions League
    Casemiro abriu o marcador ao 24.º minuto
    Fonte: UEFA Champions League

    A equipa espanhola foi, ao longo da primeira parte, a melhor equipa em campo. Equilibrada tanto a atacar com a defender, frente ao um United que insistia em atacar, mas que se descompensava várias vezes no processo defensivo, abrindo espaços para os ataques adversários, que causaram sempre calafrios aos defensores do clube inglês.

    1-0 era o resultado ao intervalo, mas a primeira parte podia ter visto mais golos. O Real Madrid teve oportunidades para aumentar a vantagem, assim como o United que, embora menos, também as teve para empatar o jogo, principalmente por Lukaku, que era o red que mais ia incomodando os merengues.

    Destaque neste primeiro tempo para as excelentes exibições que Casemiro e Isco estavam a realizar.

    No início da segunda parte, o Real Madrid não baixou o ritmo e naturalmente chegou ao segundo golo. Jogada na esquerda do ataque, combinações perfeitas entre os jogadores mais avançados do Real, a culminar com o passe de Bale para Isco, que com De Gea apenas pela frente não vacilou e fez o gosto ao pé.

    Após o golo, foi o United a criar perigo, por Pogba e Lukaku. Na mesma jogada os dois jogadores levaram muito perigo à baliza de Navas, que defendeu o primeiro remate e viu o segundo passar por cima. A toada do jogo não mudou e o Manchester continuava por cima, até que ao minuto 62, depois de ainda ter visto Bale a atirar à barra da sua baliza, conseguiu o golo que diminuiu a sua desvantagem. Lukaku marcou na ressaca de um remate de Matic defendido por Navas e voltou a dar esperança aos adeptos ingleses, deixando os espanhóis mais apreensivos.

    Mais apreensivos devem ter ficado depois de verem Rashford rematar isolado para defesa de Navas a menos de dez minutos para o final da partida. Ameaçava o United por esta altura.

    Apesar das ameaças, a equipa de Mourinho não conseguiu marcar por mais nenhuma vez e a taça foi para a sua antiga equipa, o Real Madrid.

    O resultado final é justo, a equipa espanhola foi superior em praticamente todos os momentos do jogo, teve mais posse de bola, criou mais lances de golo e até podia ter chegado ao final da partida com uma vantagem maior. Assim, é mais uma taça para o museu deste papa títulos que se impões cada vez mais como a melhor equipa do Mundo, e mais uma taça para o palmarés de Zidane, que continua sem perder uma final na sua carreira. Está dado o mote para a nova época europeia destas duas equipas. Terminará a do Real Madrid como começou?

    Foto de Capa: UEFA Champions League

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    Nuno Couto
    Nuno Coutohttp://www.bolanarede.pt
    Nascido no seio de uma família portista, o Nuno não podia deixar de seguir o legado e faz questão de ser um membro ativo na ação de apoiar o seu clube, sendo presença habitual no Estádio do Dragão, inserido na claque Super Dragões. Para ele, o futebol é quase uma terapia, visto que quando está a assistir a algum jogo se esquece de todos as preocupações. Foi futebolista federado, mas acabou por entender que o seu papel era fora das quatro linhas, e também para seguir os estudos em Novas Tecnologias da Comunicação.                                                                                                                                                 O Nuno escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.