Época de trocas

    Cabeçalho modalidadesO prazo para trocas na NBA é já no dia 8 de fevereiro. Desde equipas que procuram a peça que falta para serem uma ameaça nos playoffs, aos “caçadores de escolhas de draft”, muitos são os negócios que podem acontecer. Embora o número de rumores seja sempre bem maior do que aquilo que se torna realidade, há algumas equipas que terão todo o interesse em pegar no telefone esta semana para alterarem o seu plantel.

    Começamos pelos Cavaliers, obviamente. LeBron e companhia foram completamente dominados em casa pelos Rockets, o que levou James a pedir para que os canais nacionais norte-americanos parassem de transmitir os jogos da equipa de Cleveland. E sim, a razão evocada foi mesmo os Cavs jogarem mal e serem humilhados com todo o país a ver. Mas os problemas para Tyronn Lue são bem maiores: a defesa é inexistente, qualquer jogador acaba debaixo do cesto dos Cavs, o rapaz que veio substituir o segundo melhor jogador da equipa nem defende nem ataca e há um ex-MVP que parece saído de uma época no Líbano. Os Cavaliers precisam de uma troca, principalmente alguém que defenda, mas terão muito provavelmente de dar a pick dos Nets, algo que não devem fazer se quiserem reconstruir quando (já nem há se) LeBron sair no verão.

    DeAndre Jordan e Lou Williams continuam à espera de saber o seu futuro. É do conhecimento geral que os Clippers os planeiam trocar, o que acaba por dificultar um pouco a margem de manobra naquilo que pedem pelos jogadores. Porém, há bastantes equipas a precisarem de um poste dominador e um extremo com facilidade para marcar pontos, o que deverá facilitar a vida da equipa de L.A., caso o caminho a seguir seja o da remodelação.

    Na ausência de Wall, Beal tem estado em destaque. Mas será suficiente? Fonte: Washington Wizards
    Na ausência de Wall, Beal tem estado em destaque. Mas será suficiente?
    Fonte: Washington Wizards

    Várias equipas precisam de algo que mude o rumo da sua temporada. Os Heat, que até há pouco tempo iam subindo na classificação, estão agora na mó de baixo e a precisar de um marcador de pontos (e talvez a pensarem em se verem livres de Whiteside), os Thunder precisam de um extremo que ocupe o lugar de Andre Roberson, principalmente pelo que o 21 de OKC oferecia defensivamente. E os Wizards que, embora se tenham vindo a portar bem desde a lesão de John Wall, com Bradley Beal a assumir o comando, precisam de maior profundidade nas suas posições exteriores.

    Por último, as equipas que estão dispostas a “vender”. Os Trail Blazers começam a pensar em destruir o duo Lillard-McCollum, com o segundo a ser o mais apontado como “dispensável”. Apesar de serem uma dupla fantástica, nota-se que esta equipa de Portland, como está montada, nunca dará para mais do que uma saída na primeira ronda dos playoffs. Os Milwaukee Bucks também ponderam trocar Jabari Parker, um dos jovens mais promissores da equipa. Os Bucks precisam de uma presença mais forte debaixo do cesto (DeAndre Jordan e Whiteside os preferidos) e Parker, que tem passado mais tempo na enfermaria do que no campo de basquetebol, será uma peça a ter em conta. Os Utah Jazz têm estado acima das expectativas, devido ao fantástico ano de rookie de Donovan Mitchell e podem querer algo mais, seja agora ou no verão. A turma de Utah estará disposta a trocar os contratos de Rodney Hood e Joe Johnson, para abrirem espaço salarial. Por fim, os Magic parecem querer desmontar (outra vez) a equipa e já deram o seu jogador mais promissor, Aaron Gordon, como disponível. Porquê? Porque são os Magic. Não pode haver outra razão a não ser essa. Porque depois de verem no que se tornou Victor Oladipo, que Orlando trocou por quase nada, querer trocar Aaron Gordon roça a insanidade.

    Foto de Capa: Cleveland Cavaliers

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    António Pedro Dias
    António Pedro Diashttp://www.bolanarede.pt
    Tem 22 anos, é natural de Paços de Ferreira e adepto do SL Benfica. Desde muito pequeno que é adepto de futebol, desporto que praticou até aos 13 anos, altura em que percebeu que não tinha jeito para a coisa. Decidiu então experimentar o basquetebol e acabou por ser amor à primeira vista. Jogou até ao verão passado na Juventude Pacense e tem o Curso de Grau I de treinador de basquetebol desde os 19. O gosto pela NBA surgiu logo quando começou a jogar basquetebol e tem vindo a crescer desde então, com foco especial nos Miami Heat.                                                                                                                                                 O António escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.