Objectivo bem definido

    Cabeçalho modalidadesA Espanha, ao derrotar, na Final, a Eslovénia por 73-63, conquistou, mais uma vez, o Campeonato da Europa Sub-20 Femininos em Basquetebol. Em sete edições os nossos vizinhos ganharam seis, o que atesta a qualidade do trabalho e as apostas do desporto espanhol.

    Portugal perdeu no derradeiro encontro com a Suécia (48-52 ), ficou no 12º lugar  e conseguiu assim a manutenção na Divisão (Grupo A). No ano anterior tínhamos sido 10º.

    Ao longo do campeonato Portugal foi sempre competitivo. Em sete jogos ganhou  três, dois deles contra a Bósnia e Lituânia que desceram de divisão e ainda teve direito a dois prolongamentos (Letónia e Bósnia).

    No ataque, mesmo não lançando bem (35% lançamentos campo), Portugal perdeu poucas bolas (12,7 por jogo, o melhor registo da prova) e foi sempre competitivo.

    Carolina Gonçalves foi um dos grandes destaques lusos fotos FIBA
    Carolina Gonçalves foi um dos grandes destaques lusos
    fotos FIBA

    Com Kosturkova, Chelsea e Jordão ausentes as dificuldades na luta dos ressaltos, pese a aplicação de Isabel Costa (6,7 (ressaltos média total), foram visíveis. Não se estranha pois que tenhamos sido a equipa que menos ressaltos conquistou na prova (média 35).

    Na defesa, fomos quase sempre aplicados e organizados, recorrendo frequentemente a defesa à zona e às pressões em campo inteiro, o que já é marca nas equipas femininas.

    A selecção nacional fez, como era espectável, uma rotação curta, recorrendo a apenas 7/8 jogadoras. Sinal de alguma fragilidade e que teve naturalmente reflexos na condição física e na quebra registada nos encontros finais. A intensidade é grande nestas competições o que pede um banco mais participativo.

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    Mário Silva
    Mário Silvahttp://www.bolanarede.pt
    De jogador a treinador, o êxito foi uma constante. Se o Atletismo marcou o início da sua vida desportiva enquanto atleta, foi no Basquetebol que se destacou e ao qual entregou a sua vida, jogando em clubes como o Benfica, CIF – Clube Internacional de Futebol e Estrelas de Alvalade. Mas foi como treinador que se notabilizou, desde a época de 67/68 em que começou a ganhar títulos pelo que do desporto escolar até à Liga Profissional foi um passo. Treinou clubes como o Belenenses, Sporting, Imortal de Albufeira, CAB Madeira – Clube Amigos do Basquete, Seixal, Estrelas da Avenidada, Leiria Basket e Algés. Em Vila Franca de Xira fundou o Clube de Jovens Alves Redol, de quem é ainda hoje Presidente, tendo realizado um trabalho meritório e reconhecido na formação de centenas de jovens atletas, fazendo a ligação perfeita entre o desporto escolar e o desporto federado. De destacar ainda o papel de jornalista e comentador de televisão da modalidade na RTP, Eurosport, Sport TV, onde deu voz a várias edições de Jogos Olímpicos e da NBA. Entusiasmo, dedicação e resultados pautam o percurso profissional de Mário Silva.                                                                                                                                                 O Mário escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.