O domínio de Froome e o Adeus de Contador: assim foi La Vuelta 2017

    Do lado menos positivo, a ORICA-Scott, de Johan Esteban Chaves e dos irmãos Adam e Simon Yates, foi a maior derrotada, incapaz de ganhar qualquer etapa ou de sequer atingir um lugar no top10.

    Outra das desilusões foi a prestação portuguesa, em especial a de Rui Costa (UAE Team Emirates), já que o antigo campeão do Mundo falhou dia após dia a entrada na fuga certa e não conseguiu mais do que um quarto lugar na etapa 19. Nélson Oliveira (Movistar) esteve bem na parte inicial da corrida, mas mostrou-se incapaz de manter o mesmo nível na segunda metade, enquanto Ricardo Vilela (Manzana Postobon) e Rafael Reis (Caja Rural) estiveram presentes em algumas fugas, mas sem reais hipóteses de sucesso. Já José Gonçalves (Katusha – Alpecin) desistiu ainda na primeira semana, após queda.

    Warren Barguil foi expulso pela própria equipa por desrespeitar ordens Fonte: Team Sunweb
    Warren Barguil foi expulso pela própria equipa por desrespeitar ordens
    Fonte: Team Sunweb

    Caso caricato foram as expulsões de Warren Barguil (Team Sunweb) e Odd Christian Eiking (FDJ), ambos enviados para casa pelas próprias equipas. O francês não cumpriu a ordem para esperar pelo líder da equipa, Wilco Kelderman, quando este furou na etapa sete. Quanto ao norueguês, há menos informação, tendo a sua equipa apenas dito em comunicado no final da etapa 20 que os ciclistas têm de ser profissionais a todo o tempo e, por isso, Eiking não partiria para a última jornada.

    Para finalizar, vejo-me forçado a repetir que fica muito por dizer. Foi uma das mais espetaculares provas de ciclismo a que assisti e, acima de tudo, tira-nos qualquer dúvida em afirmar que Froome é um dos grandes da história da modalidade e que Contador vai fazer muita falta.

    Foto de Capa: José Baptista

    Artigo revisto por: Francisca Carvalho

     

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