WWE SMACKDOWN!:
A marca azul conta com Becky Lynch, Carmella, Charlotte Flair, a campeã Naomi, Natalya, Nikki Bella e Tamina.
O Superstar Shake Up trouxe o regresso de Tamina, que já não aparecia há algum tempo; e a entrada de Charlotte Flair, no que foi uma excelente aquisição para as noites de terça-feira.
Com Charlotte Flair e Becky Lynch, o Smackdown Live ganha dois talentos de excelente qualidade. As melhores lutadoras na WWE atualmente, na minha opinião. Estou curioso por ver o que vão fazer com Tamina. Carmella e Natalya, não me dizem nada. Já estive mais interessado em ambas as personagens, mas com novos talentos a emergir, ficaram um bocado esquecidas, no meio de tudo.
O Smackdown Women´s Championship pertence a Naomi, no segundo reinado. Entendo o investimento na personagem, mas não consigo ver em Naomi o potencial digno de um campeão. O que não quer dizer que não venha a ter, por essa razão o título está nela, para adquirir o potencial necessário para ser a cara da divisão feminina do Smackdown Live. Daqui para a frente, vejo a campeã rivalizar com Charlotte Flair, que espero que revitalize a divisão e dê uma nova cara ao título.
No geral, o star power do Smackdown Live é mais fraco do que o Raw, mas o facto da marca azul se autodenominar land of opportunity, faz-me acreditar que cada elemento irá ter o seu espaço, e utilizado em igual proporção. Mesmo que o talento não seja tão bom, o destaque e a utilização que irão ter torna o cenário igualmente animador, à semelhança do Raw.
No Smackdown Live, e ao contrário da marca vermelha, em que é mais ou menos previsível o papel que cada talento irá ter, a curiosidade está em saber como cada elemento irá ser utilizado, e quem irá aproveitar a oportunidade que irá ser concedida.
Fazendo um balanço de ambas as divisões, o estado atual é bastante agradável, embora existam alguns pontos a melhorar. Com tanto talento emergente, só o tempo dirá se o investimento foi bem-sucedido. A meu ver, o cenário é animador e a aposta também. Tenho a certeza que, no final, valerá a pena ter olhado para trás e ver todo o progresso, no que um dia chamaram de “Women’s Revolution”.
Termino o artigo desta semana com a seguinte pergunta: Será esta a melhor divisão feminina dos últimos tempos? Qual a vossa opinião?
Foto de capa: WWE
Artigo revisto por: Francisca Carvalho