O inevitável era o expectável. Após os desaires da Ferrari em Singapura, Malásia e Japão, as contas do título ficaram muito mais acessíveis para Hamilton. No sábado, Sebastian Vettel fez uma volta canhão e conquistou a sua 50ª Pole Position da carreira. Do seu lado, partira Verstappen e atrás os dois Mercedes, com Hamilton no 3º posto. O inglês da Mercedes sabia que precisava apenas de ser 5º independentemente do lugar de Vettel, para se sagrar campeão mundial de F1 pela 4ª vez.
A partida do GP do México foi uma das mais “concorridas” da presente temporada. A longa recta da meta que antecede a primeira curva do circuito, que detém mais de 890 metros, colocou Vettel, Verstappen e Hamilton lado a lado, sendo a curva para a direita, o alemão entrava primeiro mas o holandês recorreu ao exterior dos limites da pista para ultrapassar Vettel, pois seguia-se uma curva de imediato para a esquerda, e foi aí que o Ferrari ficou com a asa dianteira danificada. Na segunda curva e a assistir a este despique de alta tensão, Hamilton aproveitara para se aproximar e tentar ultrapassar o alemão, mas de forma inevitável a asa dianteira de Vettel danificou a roda traseira direita de Hamilton. Um início bastante atribulado e interessante. Contudo, foi Verstappen a sair ileso e isolado na frente intacto, ao contrário de Hamilton e Vettel que tiveram que recorrer à box.
Os incidentes do trio maravilha chegaram a ser investigados pela FIA, mas não sortiram efeito com os comissários a não autuarem. Verdadeiramente, se os comissários partissem para penalizações, muito provavelmente iriam actuar Verstappen por alegadamente ter utilizado a parte de fora da pista para ultrapassar Vettel, o sangue na guelra do holandês pode dar para um dia ser campeão mundial, mas não é a levar tudo à frente que o vai conseguir.
Sebastian Vettel e Lewis Hamilton saiam da box nas penúltimas e última posição, respectivamente. Verstappen na liderança desapareceu do mapa, Bottas que herdou o 2º lugar foi incapaz e não tinha monolugar para acompanhar o Red Bull. Rapidamente o interesse da corrida passava por ver o que Vettel e Hamilton iam fazer. O alemão que tinha um carro capaz de ganhar a corrida, fartou-se de ganhar posições, ao contrário de Hamilton que dizia via rádio ao seu engenheiro que tinha problemas com a potência e posteriormente com os pneus.
Com o safety car virtual provocado pelo Toro Rosso de Hartley, os pilotos recorreram à mudança de pneus, mas pouco ou em nada a corrida se alterou.