Barcelos vence Porto em segunda parte frenética

    Cabeçalho modalidadesO jogo que abriu a primeira jornada da segunda volta do campeonato nacional de hóquei em patins colocou frente a frente os históricos OC Barcelos e o FC Porto, para mais um clássico da modalidade. Num pavilhão municipal de Barcelos quase cheio, a única zona com espaço era a reservada a adeptos dos dragões.

    O Óquei, que não pode contar com Álvaro Morais “Alvarinho” devido a estar emprestado pelo Porto, conseguiu virar o jogo e vencer os azuis e brancos por 4-3.

    Numa primeira parte pouco emotiva, o encontro esteve bastante equilibrado, com ambas as equipas a procurarem ataques mais longos, o que raramente resultava em lances de perigo para as redes adversárias. Apenas em alguns momentos do jogo havia algum lance de maior perigo, na maior parte das vezes de seticadas de meia distância, embora nada que causasse grande incómodo a Ricardo Silva ou a Nélson Filipe, guarda-redes do Barcelos e do Porto, respetivamente.

    Chegado o período de intervalo, não era de estranhar que o marcador continuasse a zeros. Espelho de uns primeiros vinte e cinco minutos de jogo equilibrados, sem grandes oportunidades de perigo e onde, tanto o Barcelos como o Porto, pouco arriscaram na procura do golo. Restava agora esperar que a segunda metade do jogo fosse muito melhor que a primeira, o que se confirmou.

    A segunda parte começou de modo bem mais interessante que a primeira. Logo aos sete segundos, o Barcelos cometeu a sua 10ª falta. No livre direto correspondente, Hélder Nunes não vacilou e abriu o ativo.

    O Óquei reagiu e foi à procura do empate, o que não demorou muito a surgir. Pouco depois dos primeiros três minutos do segundo tempo, Luís Querido, capitão do Barcelos, passou a linha de meio campo e disparou um míssil, que só parou no fundo das redes da baliza portista. Estava feito o empate.

    A festa do povo, os golos, finalmente começava a aparecer e, pouco depois do empate dos da casa, o Porto voltou a passar para a frente do placard. Após um contra-ataque de três para dois, Hélder Nunes aproveitou uma descoordenação da defensiva do Barcelos para fazer o 2-1 para os dragões.

    Depois de uma primeira parte sem qualquer golo, assim como sem grandes oportunidades de perigo, bastaram quase cinco minutos da segunda parte para se marcarem três. Para além deste fator determinante para o resultado e maior ligação do público ao jogo, o ritmo era alto e as oportunidades para as duas equipas sucediam-se. Todos os ingredientes estavam a postos para uns restantes vinte minutos muito emocionantes.

    Pouco depois do segundo golo dos azuis e brancos, o Barcelos beneficiou da 10ª falta portista. Luís Querido, jogador especialista em lances de bola parada, tentou bisar no encontro, mas Nélson Filipe, com uma enorme defesa, evitou novo empate no marcador.

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    Diogo Nunes
    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto ferrenho do Benfica, o Diogo deixou de sofrer golos nos rinques de Hóquei em Patins, a sua modalidade de eleição, para passar a descrevê-los em artigos.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.