Clássico emocionante termina empatado

    Cabeçalho modalidadesO último jogo da 9.ª jornada do campeonato nacional de hóquei em patins colocou frente-a-frente as equipas do Sporting e do Porto, para mais um clássico do hóquei nacional. No pavilhão do Futebol Clube de Alverca, completamente cheio, dragões e leões chegaram ao final de um fantástico jogo empatados: 3-3.

    Sempre a abrir! É deste modo que se pode descrever o início do clássico, onde ambas as equipas impuseram um ritmo alto, com o objetivo de procurarem a baliza contrária desde cedo. Contudo, a posição alta em ringue e a forma agressiva como as duas equipas defendiam não permitiam grandes espaços aos jogadores em pista.

    Os minutos passavam, mas o encontro continuava equilibrado, com um pequeno pendor para o Sporting, que conseguia maiores períodos de posse de bola em ataque, assim como chegar por mais ocasiões à baliza de Nelson Filipe, embora sem grandes oportunidades de perigo real. No entanto, são os dragões a abrir o marcador. Contra-ataque iniciado numa recuperação de bola de Gonçalo Aves, que colocou o esférico em Hélder Nunes, criando assim uma situação de dois para um. No lado contrário, Jorge Silva, completamente solto, recebeu o passe do capitão portista e fez o primeiro golo do jogo.

    Em vantagem, o Porto tentava colocar algum gelo no jogo através de ataques mais longos, procurando movimentações nas alturas certas para fazer estragos na baliza de Girão.

    O Sporting tentava restabelecer o empate na partida com um ataque bem objetivo, mas o Porto defendia bem e tapava todos os caminhos para a sua baliza.

    Com o aproximar do intervalo, foi a vez de a equipa orientada por Guillem Cabestany estar ligeiramente por cima, encontrando-se, por algumas vezes, bem perto de fazer o 2-0.

    Ainda antes do final dos primeiros 25 minutos de jogo, surgiu a décima falta dos dragões. Pedro Gil, um dos antigos jogadores do Porto agora no plantel do Sporting, tentou bater Nelson Filipe, mas o internacional português respondeu à altura, evitando o golo leonino. Não marcaram os leões, voltaram a marcar os azuis e brancos, visto que, a menos de um minuto da pausa, Hélder Nunes lançou ainda antes do meio-campo e Reinaldo Garcia, em cima de Girão, fez com que o guarda-redes do Sporting não visse a bola. Assim estava feito o 2-0, vantagem com a qual o Porto foi, a vencer, para o intervalo.

    Como seria de esperar, o Sporting, a perder por 2-0, entrou no segundo tempo determinado a marcar cedo. Contudo, é o Porto que volta a ficar perto de aumentar a vantagem; apesar disso, Girão negou o 3-0 a Gonçalo Alves. Aos quatro minutos da segunda parte, os dragões voltaram a dispor de uma enorme oportunidade para fazer o terceiro golo, mas Hélder Nunes não conseguiu aproveitar o livre-direto correspondente à décima falta leonina.

    Sempre coeso em pista, o Porto ia controlando a partida, defendendo bem e atacando sempre que existia oportunidade de criar perigo.

    Minuto 32, momento do caso do jogo. Sergi Miras vê um cartão vermelho direto, depois de bater com o stick nas pernas de Jorge Silva. Cartão bem mostrado, pois não havia razão para a reação do espanhol do Sporting, ainda para mais quando a jogada de ataque verde e branca já se tinha perdido. No correspondente livre-direto, Hélder Nunes voltou a não conseguir bater Girão. Em situação de vantagem numérica durante quatro minutos, em virtude da expulsão de Miras, o Porto não conseguiu chegar ao terceiro, sendo até o Sporting, com imensa raça a defender, a dispor de mais e melhores oportunidades para marcar e reduzir o marcador.

    Após um bom período, onde o Sporting esteve em inferioridade numérica, o Porto voltou a controlar o jogo e os leões tornaram a desperdiçar oportunidades. Todavia, depois de tantas tentativas, os leões finalmente conseguiram marcar, por intermédio de Pedro Gil. O espanhol passou atrás da baliza de Nélson Filipe e, mal viu um espaço, disparou a contar e reduziu para 2-1. Pouco depois, o conjunto de Guillem Perez teve uma enorme oportunidade de empatar o jogo, devido a uma grande penalidade cometida sobre Poka. O experiente Tuco, que até nem tem um grande índice de aproveitamento no que toca à marcação de penáltis, com um lance ao canto superior esquerdo da baliza restabeleceu o empate na partida e relançou o jogo para os últimos oito minutos.

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    Diogo Nuneshttp://www.bolanarede.pt
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