Histórico! É desta forma que deve ser caracterizada a vitória conseguida pelo Barcelos contra o Viareggio por 4-2. Assim, revalidou o título de detentor da Taça CERS, algo que apenas tinha sido conseguido por equipas espanholas e italianas.
O inicio de jogo ficou marcado pelo equilibrio, mas com o Barcelos, pouco a pouco, a tentar tomar conta das operações. Sendo a equipa que mais vezes esteve perto de marcar nesta fase. Porém, foi o Viareggio a dispor da primeira grande oportunidade. Zé Pedro derrubou Montigel no interior da área barcelense. Xavi Costa, a cumprir a sua época de estreia na equipa italiana, colocou a bola rasteira junto ao poste esquerdo e fez o 1-0. De seguida, Montigel viu um cartão azul. Alvarinho, que na véspera havia marcado um golo de livre-direto, não conseguiu bater Barozzi.
Em superioridade numérica, o Óquei criou várias oportunidades para marcar, mas não conseguiu usufruir da vantagem em pista e o Viareggio manteve o 1-0.
A vencer, o conjunto transalpino estava mais liberto, conseguindo controlar a partida e criar mais oportunidades junto da baliza de Ricardo Silva, que começava a destacar-se.
Com as entradas de Joca e Alvarinho, Paulo Pereira tentava alterar o rumo do jogo, mas quem ia ficando perto de marcar era o Viareggio que, através de contra-ataques rápidos, ia assustando a defesa barcelense.
À entrada para os dez minutos finais da primeira parte, Gavioli viu um cartão azul, em virtude de uma falta sobre Joca. Reinaldo Ventura tentou um destino diferente do de Alvarinho, mas acabou por atirar ao lado. No entanto, no seguimento da jogada, assistiu Joca que não falhou e restabeleceu o empate.
O golo veio repor alguma verdade ao encontro, pois apesar da superioridade italiana depois do 1-0, o Barcelos vinha equilibrando a contenda.
Até ao intervalo, o jogo continuou muito equilibrado, com ambas as equipas a disporem de algumas oportunidades para marcar, mas nada se alterou e foi tudo empatado para as cabines.