No pavilhão municipal, o Sporting Clube de Tomar recebeu o Sporting Clube de Portugal num dos principais encontros da jornada dezasseis no campeonato nacional de hóquei em patins. Mesmo com o jogo a estar marcado para as dezanove e vinte, hora pouco habitual na modalidade, os adeptos não falharam, assim como as perspetivas em redor da partida. Foram cinquenta minutos de grande hóquei, com o Sporting Clube de Portugal a levar a melhor por 3-1.
A equipa da casa entrou forte e jogados quarenta segundos o Tomar poderia ter aberto do marcador. Isto, devido a um erro de João Pinto que “Xanoca” tentou aproveitar, mas Girão negou o golo ao número setenta e nove do Tomar. Perto da marca dos quatro minutos o Sporting respondeu e Pedro Gil, assim como Matías Platero, ficaram perto de marcar, com Diogo Alves a responder a alto nível.
Belo inicio de jogo, com as duas equipas a procurarem marcar, mas a terem pela frente duas defesas fechadas e a tapar os caminhos para as suas respetivas balizas. Porém, sinal mais para o Tomar que, com muita intensidade e rapidez, colocava o Sporting debaixo de grande perigo.
Com avançar do relógio o Sporting foi conseguido equilibrar o jogo, aproveitando a maior profundidade do seu banco, alcançando com mais frequência e qualidade à baliza tomarense. Diogo Alves foi chegando para as encomendas, mas aos quinze minutos, após um belíssimo passe de Pedro Gil, Matías Platero fez a chamada “colher” e inaugurou o marcador.
O Tomar tentou reagir ao golo sofrido, mas o Sporting defendia bem e impedia que alguma bola chegasse à baliza defendida por Girão. Com um quarteto novo e caraterísticas diferentes, o leões apresentavam novas soluções e o segundo golo esteve perto de acontecer. Exemplo disso foi uma stickada rasteira de Caio que, por muito pouco, não foi desviada por Vítor Hugo.
A cerca de quatro minutos do intervalo, Caio acabou por fazer o gosto ao stick. Primeiro tentou uma “picadinha”, parada por Diogo Fernandes, mas, na recarga, não falhou e apontou o segundo tento leonino. A resposta não se fez esperar e dois minutos depois, Pedro Martins assumiu uma iniciativa individual e serviu João Sardo que, ao segundo poste, reduziu a desvantagem da equipa tomarense para 2-1. A faltarem cinquenta segundos para a pausa, num lance de contra-ataque de dois para um, João Sardo realizou uma stickada extremamente violenta, mas a boa colocação de Girão impediu o empate.
Finalizada a primeira parte, o jogo estava a corresponder ás expetativas. O Tomar entrou muito forte, criando vários problemas a Girão, mas o Sporting soube esperar e com o desenrolar da primeira parte foi conseguindo ganhar ascendente e marcar por duas vezes. Embora não tenha conseguido reagir muito bem ao primeiro golo, o conjunto da cidade templária respondeu muito rapidamente ao golo de Caio e ainda esteve muito perto de empatar a partida. Que vissem os segundos vinte e cinco minutos!