Roger Federer continuou o seu fantástico início de temporada, juntando o primeiro Masters 1000 do ano ao título conquistado na Austrália, em Janeiro. Foi o quinto título para Federer, em Indian Wells, 25º na categoria Masters 1000 e 90º no total. No caminho para o título, o suíço viu o seu serviço ser quebrado apenas uma vez no torneio inteiro (no primeiro jogo do segundo set da final contra Stan Wawrinka) e não perdeu um único set. Foi uma vitória absolutamente incontestável, que incluiu um novo triunfo – desta vez dominador – contra o seu arqui-rival Rafael Nadal.
Da maneira que Federer tem jogado este ano e com os resultados que já obteve, um assalto ao primeiro lugar do ranking no fim do ano parece, não só possível, como bastante provável; Federer tem sido, de longe, o melhor jogador do ano e não há razões para pensar que não continuará forte. Cabe agora aos seus rivais responderem.
Djokovic e Murray, os dois primeiros do ranking, continuaram as suas temporadas desapontantes e, ainda pior, não vão estar em Miami por lesão, se bem que se espera que estejam de volta para a temporada de terra batida.
Federer não joga apenas contra os seus adversários, mas também contra a história. Os recordes de títulos (109) e vitórias (1254) de Jimmy Connors estão ao seu alcance. Apesar de fazer 36 anos em Agosto, a carreira de Federer não tem fim à vista. O suíço partirá para todos os Grand Slams como um dos principais favoritos, especialmente em Wimbledon.
Artigo revisto por: Francisca Carvalho