Afinam-se as raquetes para o US Open e, a caminho do Grand Slam nova-iorquino, a paragem desta semana foi em Toronto, no Canadá, cidade na qual foi disputada a Rogers Cup. O cartaz era, pode dizer-se, “de luxo”, sendo que no mesmo constavam nomes como os da número um mundial, Karolina Pliskova, Simona Halep, Angelique Kerber, ou Garbiñe Muguruza. Num torneio no qual, ao nível do elenco, bem pode dizer-se que foi colocada (quase) toda “a carne no assador”, a vitória acabou por não sorrir a qualquer das tenistas mencionadas.
No que concerne às principais favoritas, Pliskova, que realizou o seu primeiro torneio enquanto número um do ranking WTA, até entrou bem no torneio, vencendo os dois primeiros jogos que disputou. Porém, nos quartos-de-final, a checa não teve argumentos para levar de vencida Caroline Wozniacki. A tenista dinamarquesa parece de regresso à sua melhor forma, encontra-se novamente consistente em longas trocas de bolas e a assumir-se como uma verdadeira “parede” no fundo do court e, em Toronto, acabaria mesmo por alcançar a sua sexta final da presente temporada. Já Simona Halep, forte candidata a terminar o ano 2017 como número um mundial, voltou a realizar um grande torneio, vencendo com facilidade todas as adversárias até à meia-final, ronda na qual foi “atropelada” pela super-Elina Svitolina por um duplo 6-1.
Para a final da Rogers Cup não faltavam razões para se esperar um grande confronto. De um lado da rede encontrava-se Caroline Wozniacki, uma das mais consistentes tenistas da presente temporada que, contudo (e como tem vindo a ser habitual ao longo de toda a sua carreira), tende a tremer nos momentos decisivos (não tendo conquistado qualquer título ao longo de 2017). Do outro lado, Elina Svitolina estava na sua quinta final da temporada e…ainda não havia sido derrotada em qualquer das anteriores.