Ainda que não esteja a ser um torneio pródigo em grandes surpresas, têm sido diversos os momentos marcantes do US Open 2017. Como tal, importa colocar os holofotes sobre os destaques (pela positiva e pela negativa) da primeira semana do torneio, bem como começar a olhar para a segunda semana do torneio e vislumbrar o que se poderá esperar da mesma.
Destaques e Previsões do Quadro Feminino
Maria Sharapova – Qual “cisne negro” num vestido cravejado de cristais Swarovski, a russa é talvez, até ao momento, a figura maior deste US Open. Para além de, contra todas as expetativas (sobretudo pelas recentes lesões que a têm atormentado), estar já na quarta ronda do torneio (usando um estilo de jogo “à Jelena Ostapenko”, de “mata ou morre”, entenda-se, de winner ou erro não forçado), Sharapova eliminou a número dois do ranking mundial, Simona Halep, logo na primeira ronda e, no final, a russa emocionou-se como nunca antes se havia visto em pleno Arthur Ashe Stadium.
Garbiñe Muguruza – A espanhola tem mantido a consistência que vinha apresentando nos torneios anteriormente disputados e, com o seu ténis agressivo e dominador, tem realizado um verdadeiro passeio na primeira semana do US Open (não perdeu ainda um único set). A manter-se o seu nível exibicional, Garbiñe Muguruza continua a afigurar-se como a grande favorita à conquista do torneio. O seu primeiro grande desafio será já na próxima ronda, frente a Petra Kvitova, mas caso vença fica a ideia de que apenas Elina Svitolina parece capaz de dar luta a Muguruza.
Angelique Kerber – É certa que também outras tenistas de grande qualidade (como Caroline Wozniacki, Svetlana Kuznetsova, Dominika Cibulkova ou Jelena Ostapenko), e algumas delas até tidas como fortes candidatas à conquista do US Open (como Simona Halep ou Johanna Konta) foram já eliminadas; porém, é incompreensível a temporada terrível que Angelique Kerber, recém-número um do ranking WTA, tem vindo a realizar. Desta vez o seu carrasco foi Naomi Osaka que, com aparente facilidade, “despachou” a alemã por 6-3 e 6-1. Para Kerber, é tempo de parar para refletir!