O Sport Lisboa e Benfica era o favorito, à partida, desta Final 4 da Taça de Portugal, diziam-no os últimos resultados do campeonato e da competição. Mas “voleibol é no Espinho” e este último chegou para fazer história. E venceu.
Já no Sábado, a única equipa do Sul presente na fase final da competição mostrou um “ar” da sua fragilidade, ao vencer o Castêlo da Maia (apenas) por 3-2. O Sporting Clube de Espinho venceu mais tranquilamente a Associação de Jovens da Fonte do Bastardo (3-0), e já aí se adivinhava uma final ao mais alto nível.
O Espinho, que já não vencia a prova há nove edições e que tem estado fora das grandes decisões, surpreendeu tudo e todos. O Benfica, que ainda não tinha sofrido qualquer derrota nas competições nacionais na presente temporada (e todas as vitórias foram conseguidas por 3-0 ou 3-1: não tinha ainda sofrido dois sets no mesmo jogo) e que tinha ganho as duas últimas edições da competição, parece ter passado um pouco ao lado do jogo. Talvez estivesse demasiado relaxado e confiante.
Quem continua a escrever a história do clube espinhense é Miguel Maia, sobre o qual escrevi para a rubrica Jogadores que Admiro, há umas semanas atrás. Este fim-de-semana foi, mais uma vez, a cara do seu clube “de sempre” e acrescentou mais um título ao seu currículo.
Eu, não sendo espinhense, mantenho um carinho pelo clube. É o “meu clube” do voleibol masculino da I Divisão. E admito que a vitória sobre o SL Benfica foi especialmente… saborosa. Porque, por eles, tenho aquele ‘odiozinho’ de estimação, que vem, quiçá, do futebol.
Foto de capa: José Luís Rodrigues
Artigo revisto por: Francisca Carvalho