Coliseu pintado de vermelho

    Terceiro Anel

    Noite de glamour no Coliseu dos Recreios, com a gala de atribuição de prémios a elementos da equipa do Benfica a abrilhantar a cidade de Lisboa. Fantástico ambiente, total apoteose, o corolário de uma época futebolística tremenda.

    De seguida, e para dar conta aos nossos estimados leitores das personalidades premiadas, vou enumerar cada uma das categorias, e os seus respectivos vencedores.

    Prémio “Eficiência”: Ezequiel Garay – Defesa-central de uma categoria ímpar, que espalha classe em cada lance, em cada passe, em cada corte. Um dos melhores defesas que já passaram pelo Benfica, sem sombra de dúvida. Antevê-se um Mundial em grande para o futebolista argentino.

    Prémio “Aplicação”: Maxi Pereira – Não começou bem a temporada, mas à medida que o tempo foi passando o internacional uruguaio voltou aos seus melhores tempos, entusiasmando toda a nação benfiquista com o seu esforço brutal. Inesquecível a sua exibição na final da Liga Europa, em que correu quilómetros, aparecendo mesmo várias vezes em áreas de finalização.

    Prémio “Rebeldia”: Markovic – Chegou ao Benfica com a aura de craque, mas mesmo assim poucos eram aqueles que já o tinham visto jogar. Aquele golo em Alvalade, na 3ª jornada do campeonato, foi a fiel imagem deste emergente jogador sérvio, que num ápice pode revolucionar uma partida. Tem uma enorme margem de progressão.

    Prémio “Discrição”: Fejsa – Olhado com alguma desconfiança no início da sua aventura no Benfica, este internacional sérvio foi dando, ao longo do tempo, mostras de que é um jogador extremamente fiável e eficaz. Muitíssimo forte em termos defensivos, com um grande posicionamento táctico, Fejsa foi um verdadeiro tampão no meio-campo encarnado.

    Fonte: I Online
    Luís Filipe Vieira é o rosto da vitória neste ano
    Fonte: I Online

    Prémio “Magia”: Gaitán – Autêntico mago do maior de Portugal, este astro argentino voltou a provar, nesta temporada 2013/2014, que é um jogador de excepção, esplendoroso em termos técnicos. Autor de vários golos de bandeira, autor de assistências decisivas, Gaitán foi o grande artista deste campeonato.

    Prémio “Revelação”: Oblak – Guarda-redes esloveno com uma maturidade incrível para a sua idade, Oblak pegou de estaca na baliza do Benfica a partir do Olhanense vs Benfica, aquando da lesão de Artur. Praticamente não cometeu erros, o que fortaleceu, e de que forma, o Benfica.

    Prémio “Carisma”: Luisão – O grande capitão do Benfica, um líder de balneário, um defesa-central de excepção. Realizou uma época assombrosa, sendo um autêntico pilar no último reduto benfiquista. Adorado pelos adeptos, é um jogador que sente o clube de uma forma única.

    Prémio “Estrela da época”: Enzo Pérez – A grande figura da temporada do Benfica. Um motor tremendo, sempre em alta rotação, defensor e atacante de alto quilate, possuidor de uma excelente técnica. E um dos grandes médios a actuar no futebol europeu.

    Prémio “Persistência”: Jorge Jesus – Aguentou as críticas de imensos adeptos, superou os primeiros meses da temporada, em que o balneário da equipa estava de rastos, suplantou várias más exibições. Recolocou a equipa no caminho das boas exibições e ganhou tudo o que é competição nacional. Época memorável para o técnico amadorense.

    Prémio “Coragem”: Luís Filipe Vieira – Com uma direcção quase em unanimidade quanto à saída de Jorge Jesus, o presidente do Benfica foi quase o único que apoiou a continuidade de JJ, no comando técnico do clube. E a verdade é que, quer se queira quer não, os resultados deram razão a Vieira. Um grande desfecho, numa temporada que era uma prova de fogo para LFV.

    Gala terminada, sorrisos por toda a parte.

    Até 2014/2015, Sport Lisboa e Benfica.

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    João Rodrigues
    João Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
    O João sabe todos os resultados do Benfica em jogos a contar para o campeonato português desde a temporada 1993/1994. Isto quer dizer alguma coisa, não quer?                                                                                                                                                 O João não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.