Eu sei. Péssimo trocadilho no título. Esqueçam lá isso e vamos ao que interessa. Sim, este é mais um artigo sobre um jogador do Benfica. Sim, mais uma vez será sobre alguém que habita pela zona do meio-campo. E, sim, é sobre um recém-chegado.
Há coisa de duas semanas falei do Celis; de como o Benfica parecia ter gasto dinheiro em mais um que ia acabar emprestado para ganhar ritmo e, com sorte, voltar a integrar o plantel principal. Tinha razão. Resta saber se o destino de Filipe Augusto será o mesmo.
Vejamos. Começou a dar cartas no Bahia do Brasil e bastaram quatro jogos na equipa principal para o clube de Vila do Conde depositar esperanças nele e bancar a sua vinda para solo lusitano. Primeira época no Rio Ave e 29 jogos; nada mau para um novato nisto do campeonato português. Era de esperar que com esta quantidade de partidas ele conseguisse cimentar a posição de titular chave (chavão retirado do videojogo FIFA), mas acontece que na segunda temporada realizou apenas 15 jogos.
Depois disto entrou em modo “Síndrome Rúben Amorim”. Não parece ser mau jogador, até sabe o que faz em campo, não troca mal a bola, é seguro. Tudo muito bonito, mas dividiu a época entre Rio Ave e Valência. Ui! Espera lá! O Valência de Espanha? Sim, esse mesmo. O que nesta altura está a lutar para não descer de divisão. Verdade seja dita, já na altura em que o Filipe Augusto foi para lá as coisas não andavam propriamente bem.
O rapaz da terra do “joga bonito” atuou apenas oito vezes pelos valencianos até retornar a Portugal. Depois fez dois jogos pelo Rio Ave e voltou a ser emprestado (agora a sério, este tipo vai ser o Rúben Amorim número dois. Leram aqui primeiro), desta vez ao SC Braga. Pelos arsenalistas (como se alguma vez o Braga tivesse tido um jogador como o Henry para ser comparado ao Arsenal. Eu sei que é pelo equipamento; calma. Muito forte nisto dos apartes!) fez um total de 22 jogos e marcou dois golos.
Foto de Capa: SL Benfica