Guiões à parte, eles sabem as falas um do outro de cor

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    Há um velho ditado que diz: “Duas cabeças pensam melhor do que uma”. Sim, isso à partida parece ser bastante legítimo e credível, mas a tendência para acreditar neste tipo de coisas dá-se quando o testemunhamos. A história já se encarregou de nos mostrar alguns bons exemplos de que o ditado é verdadeiro.

    Os irmãos Cohen são um bom exemplo de uma dupla que costuma apresentar bons resultados. Ou, se preferirem uma semi-verdadeira, a Bonnie e o Clyde. Claro que não vamos destoar e falar de cinema, mas sim de uma dupla que parece estar de regresso aos bons velhos tempos, Jonas e Mitroglou.

    Tal como a clássica história de dois irmãos separados à nascença, Jonas e Mitroglou viram as suas vidas tomar rumos diferentes no início desta temporada. Mitroglou estava para as curvas, mas em vez de ter a companhia do brasileiro na frente de ataque, teve Jiménez. Tudo, porque Jonas esteve lesionado.

    Quando o dez do Benfica voltou aos relvados duas iam duas questões na cabeça das pessoas, quanto tempo até ele recuperar a forma, e quando é que ele ia voltar a estabelecer a relação de parceria que gerava golo atrás de golo com o grego. Bem, no que à forma toca, já deu para perceber que não demorou assim tanto tempo até Jonas estar impecável e no capítulo da parceria com Mitroglou também não.

    Colegas de golos Fonte: SL Benfica
    Colegas de golos
    Fonte: SL Benfica

    Uma boa prova disso foi o que aconteceu no jogo frente ao Arouca. Jonas e Mitroglou estiveram imparáveis e apesar do grego ter visto o seu primeiro golo anulado por fora-de-jogo, o ex-Fullham bisou na partida, e no primeiro golo quem fez o cruzamento foi o brasileiro. Aliás, apesar da precoce ausência de Jonas no começo da época, esta dupla já foi responsável por 29 tentos, sendo que Mitroglou apontou 20 golos e Jonas 9.

    Há um velho ditado no futebol, e na vida em geral diga-se, que diz: “os números falam por si”, e é bem verdade. Facto é que a dupla que normalmente habita na zona ofensiva do Benfica é a que mais lucra no nosso campeonato e daquelas que mais respeito impõe aos clubes lá fora. Um bom exemplo disso foram as recentes declarações do treinador do Borussia Dortmund na antevisão ao duelo na Luz para os oitavos-de-final da Champions.

    Apesar de ainda se registarem alguns percalços, como as recaídas de Jonas, é bastante visível que os “velhos” parceiros no crime estão de volta aos bons velhos hábitos, e aqui entre nós, podem muito bem ser a chave na caminhada até ao tetra.

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    João Valente
    João Valentehttp://www.bolanarede.pt
    João Valente é um apaixonado pela arte do futebol. Nascido e criado durante boa parte do tempo em Lisboa, começou a seguir este desporto com uns tenros quatro anos e, desde então, tem sido um namoro interminável. É benfiquista de gema – mas não um que só vê Benfica à frente! É alguém que sabe ser justo quer o Benfica ganhe ou perca e que está cá para salientar os porquês, na sua opinião, dos resultados. Como adepto de futebol que é não segue só a atualidade do futebol português; faz questão também de acompanhar a par e passo o que de mais importante acontece nos principais campeonatos. A conjugar com o seu interesse pelo futebol, e pela malha, desporto que descobriu porque o seu avô era campeão lá na rua, veio a escrita, forma que encontra de expor os seus pensamentos na esperança de um dia se tornar num grande jornalista de desporto, algo que dificilmente acontecerá mas, tudo bem, ele um dia há-de perceber isso.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.