Moreirense FC 3-1 SL Benfica: O impensável aconteceu!

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    Esta noite, o belo Estádio do Algarve foi palco da meia-final da Taça CTT, disputada entre o Moreirense e o Benfica e o lugar de 2ª finalista desta edição foi para Moreira de Cónegos.

    Custa a crer mas é verdade! Os encarnados não conseguiram manter o impressionante registo de única equipa a vencer, até agora, todos os jogos da fase de grupos, numa competição da qual já saímos vencedores em 7 das suas 9 edições.

    Na antevisão, Rui Vitória, conforme notícias oficiais do clube da Luz, referiu: “Está aqui em causa um troféu mas antes desse troféu, temos uma meia-final para ganhar. Mas em qualquer momento da época, queremos conquistar troféus. Não há prioridades, todas as competições são importantes.”. O respeito pelo adversário e a vontade de vencer sempre presentes no seu discurso.

    O Treinador do Moreirense, louvou o adversário, reforçando o bom momento desportivo da equipa que considera “compacta e veloz” mas deixou uma bicada, dizendo que o Benfica não consegue impor o seu jogo durante 90 minutos” e temos que admitir, que acabou por ter alguma razão.

    O Benfica entrou a marcar aos 6 minutos por Salvio, com atitude e a fazer pressão,  oportunidades de golo, frente a um Moreirense algo apático, que, só por volta dos 25 minutos de jogo, consegue equilibrar e subir mais as suas linhas, embora sem grandes oportunidades de perigo.

    Houve um lance do Jonas aos 35 minutos que não consigo deixar passar. Ele recebe a bola de um cruzamento vindo da direita, ajeita com uma recepção de pura classe e, sem deixar a bola cair, faz um remate fortíssimo direito à baliza de Makaridze, que fez, aliás, uma excelente exibição.

    Eliseu, que foi o autor do passe extraordinário para o primeiro golo, regressou com a força toda após lesão e obrigou a mexidas como a mudança de lado de André Almeida.

    De fora ficou Mitroglou por gestão de esforço, notou-se a ausência e o Jonas que o diga! Mas há mais uma coisa que preciso pedir: Volta rápido Fejsa! Senti muito, e acredito que não fui só eu, a falta dele.

    Nos segundos 45 minutos, o Moreirense tem uma entrada arrebatadora no jogo e a marcar, por Dramé, num momento infeliz da defesa do Benfica. Não espanta a atitude aguerrida da equipa de Moreira de Cónegos em campo, que tem aliás, feito um percurso muito bem sucedido que lhes permitiu chegar até aqui: um empate contra o Belneneses e duas vitórias ao Feirense e FC Porto na fase de grupos.

    O 2-1 surgiu, inesperadamente, aos 54 minutos, golo de Boateng, apesar do lance de falta sobre o Eliseu, que o árbrito não viu. E a equipa chegou mesmo a ter mais duas oportunidades claríssimas de fazer o terceiro golo.

    O Benfica reagiu, nem sabemos ser de outra forma, mas a defesa encarnada estava completamente desconcentrada, fora dela, como há muito já não tínhamos memória. Mérito para o Moreirense que soube aproveitar as distrações da equipa.

    Rafa continua a não conseguir finalizar e Pizzi muito apagado, e nem a entrada de Jimenez e Zivkovic ajudou. O Benfica desperdiçou inúmeras oportunidades, só pelos pés de Jonas saíram dois remates ao poste mas a bola não ía à rede! O desespero entrou em campo e nada saía bem. Resultado final: 3-1. De forma surpreendente mas merecida, a equipa de Augusto Inácio regista presença numa final da Taça da Liga e também, a primeira vitória histórica ao Benfica.

    A arbitragem foi moderada mas o jogo teve muitas paragens e interrupções prolongadas. Boateng foi o homem do jogo, indubitavelmente, conseguindo tirar proveito das várias ruturas na defesa.

    Noites destas acontecem no futebol, não há invencíveis e a final da Taça CTT será, assim, entre o SC Braga e o Moreirense.

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    Patrícia Ribeiro Fernandes
    Patrícia Ribeiro Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
    Desde que se conhece que a Patrícia gosta de bola e chegou mesmo a jogar, mas a vida seguiu por outros rumos. Como mulher de paixões que é, encontra no Benfica a maior de todas e é a escrever que se sente em casa.                                                                                                                                                 A Patrícia escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.