Faz esta sexta-feira quatro anos que partiu fisicamente aquele que para muitos foi o melhor futebolista do mundo e, para mim, o melhor de sempre no Benfica. O tempo passa a correr, é clichê mas é uma verdade, no entanto, Eusébio da Silva Ferreira será mantido vivo por séculos e séculos por quem gosta realmente de futebol. Um feito apenas possível para lendas que da própria história da modalidade fazem parte.
Já não viu o seu clube do coração ser tetracampeão e que alegria lhe teria dado, por sua vez, protagonizou muitas vezes e vivenciou a conquista de pelo menos onze campeonatos nacionais de águia ao peito.
Admirado por todos pela sua capacidade de segurar a bola no pé, passar por quantos jogadores fossem e levá-la à baliza adversária sozinho se assim tivesse que ser, o Pantera Negra muito contribuiu para a construção da grandeza que caracteriza o Benfica ainda nos dias de hoje. Mas penso que a idolatria que se lhe tem, extravasa o campo profissional, e tem a ver também com a sua forma de estar, muito humilde, simples e apaixonada pelo que fazia.
Seja novo ou velho, vermelho ou às riscas, não há quem não o conheça e se sinta orgulhoso deste enorme futebolista que também nos representou na Seleção Nacional e foi o primeiro português a ganhar uma Bola de Ruro.
Envaidece ser do Benfica, muito também por se saber que deste clube fez parte o maior talento português alguma vez visto e que jogou com um amor à camisola que já não se sente nos nossos dias. Um Rei nunca morre, é eterno na nossa memória!
Foto de Capa: SL Benfica