Numa altura em que o mercado aproxima-se do final, parece cada vez mais claro que Rui Vitóia vai contar com um ataque cheio de qualidade e soluções. Com 4 homens na frente do terreno, o mister pode optar por fazer imensas duplas de ataque todas com características diferentes umas para as outras.
Com Jonas “obrigado” a estar no 11 por ser o melhor jogador a ligar o meio campo com o ataque, o Benfica dispõe de mais 3 unidades com faro para a finalização:
– Seferovic, o reforço de verão que chegou a custo 0 mas já mostrou que vale bastante mais que esse preço. Muita calma na hora de decidir o momento do remate o suíço parece estar a convencer Rui Vitória e a conquistar o espaço que até ao momento pertencia a Mitroglou e Jimenez. O novo camisola 14 traz consigo algumas mais valias em comparação com o camisola 11. Este mostra-se ser mais móvel com a possibilidade de auxiliar as outras posições enquanto que o grego tem características que limitam-no ao papel de finalizador.
– Mitroglou é um jogador que tenho um especial carinho porque dá-me uma satisfação imensa ver o jogador frio a transbordar-se em emoções quando marcar de águia ao peito. Pé esquerdo com mira acertada e bom jogo de cabeça mostrou até ao momento ser um jogador que cumpre com as exigências do clube. Precisava agora de lutar ainda mais por um lugar no 11 encarnado.
– Jiménez tem sido um dos jogadores mais fundamentais nos momentos de decisão das temporadas. Na época passada marcou em duelos com os grandes, abriu o marcador da vitória no Jamor e este ano marcou o terceiro e mais importante golo da super-Taça. Na época passada esteve em grande ao ser importante nas horas difíceis e foi assim que na reta final ganhou o lugar a Mitroglou. Esta época, tal como para os restantes 2 já falados, o trabalho vai ser árduo e a concorrência de luxo para atacar o 37.
Não podemos esquecer um quinto avançado e jovem da formação: José Gomes. O menino que se estreou na temporada passada numa partida frente ao Arouca vai continuar às ordens da equipa B continuando assim o trabalho de formação no Seixal. Vitória tem muito por onde escolher e não se pode queixar de falta de qualidade individual e coletiva na frente de ataque do Sport Lisboa e Benfica.