Chelsea FC 4-2 Tottenham Hotspur FC: Cinismo italiano de Conte bate Tottenham

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    O cinismo italiano de Conte chegou para bater o futebol romântico de Pochettino. O Tottenham esteve quase sempre por cima do jogo, procurou mais o golo, mas o Chelsea, bem ao estilo de Conte, mostrou-se frio e pragmático e conseguiu passar à final da FA Cup.

    Com Hazard, Diego Costa e Gary Cahill no banco, os blues inauguraram cedo o marcador. Pedrito, aos 5’, ganhou uma falta à entrada da área, que Willian tratou prontamente de converter.

    O Tottenham reagiu, foi à procura do empate, e este surgiu não muito tempo depois. Erikson cruzou à procura da referência de Harry Kane, e o inglês, num grande movimento, cabeceou para o fundo das redes.

    Os comandados de Pochettino, como é habitual, continuaram a fazer imperar o seu jogo, fazendo sempre uma circulação de bola de qualidade e jogando muitas vezes no meio-campo adversário. Mas foi o pragmatismo dos pupilos de Conte a alterar novamente o resultado.

    Numa das poucas investidas atacantes do Chelsea no 1.º tempo, Moses cavou um penálti a Son e Willian, chamado à marca dos 11 metros, bisou na partida. Foi um resultado ingrato para os spurs, que ao longo dos primeiros 45 minutos demonstraram sempre mais argumentos para chegar à baliza de Courtois do que o seu adversário.

    Willian bisou na partida Fonte: Facebook do Chelsea FC
    Willian bisou na partida
    Fonte: Facebook do Chelsea FC

    Mas a vantagem do líder da Premier League não durou muito. Logo no início da 2.ª parte, aos 52’, Eriksen protagonizou um dos momentos da tarde. Grande passe do dinamarquês entre as costas da defesa blue e Courtois, e Dele Alli a empatar a partida. Grande visão de jogo de Christian Eriksen.

    Tal como tinha acontecido na 1.ª parte, o Tottenham não abrandou e continuou a tomar as rédeas do jogo, rondando sempre a baliza do Chelsea.

    À passagem da hora de jogo, Antonio Conte colocou a carne toda no assador e o Hazard e companhia partiram para a vitória. O belga e Diego Costa substituíram o apagado Batshuayi e Willian, e as alterações resultaram na perfeição.

    Aos 75’, Hazard aproveitou uma segunda bola à entrada na área e voltou a colocar a sua equipa na frente do marcador, obrigando os pupilos de Pochettino a irem novamente atrás do resultado. Só que, desta vez, Kane e companhia não conseguiram empatar e viram Matic, a dez minutos do fim, a matar a partida com um grande pontapé que entrou direitinho no ângulo.

    Com o seu pragmatismo e a sua frieza, o Chelsea limitou-se a gerir o resultado até ao fim e condenou o Tottenham, que durante a maior parte do tempo demonstrou mais futebol para estar na final, à derrota.

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    Rafael Simões
    Rafael Simõeshttp://www.bolanarede.pt
    Adepto de bom futebol, adora o jogo desde que se lembra de ser gente. Estudante de Comunicação Social, é capaz de passar horas a fio a devorar futebol, considerando-se um romântico do desporto rei. Recusa-se a discutir arbitragens e simpatiza com o Liverpool, muito por culpa da lenda do clube, Steven Gerrard. Espera um dia ser jornalista desportivo e olha para o futebol como uma arte que embeleza a vida.                                                                                                                                                 O Rafael escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.