Motivação extra à sétima jornada!

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    A permanência na Liga NOS foi conquistada tarde, na época passada, para a equipa do Moreirense. Este ano, em seis jogos disputados venceram apenas um, em casa do Estoril, e contavam dois empates. E se à terceira jornada visitaram o Dragão (3×0 para os azuis e brancos), à sétima receberam o Sporting, num arranque de temporada pouco promissor para o plantel às ordens de Manuel Machado.

    O regresso do treinador português ao comando técnico da formação de Moreira de Cónegos traz consigo um simbolismo particular: foi Manuel Machado que conduziu o Moreirense, pela primeira vez na sua história, ao principal escalão do futebol português. Esta época procura garantir a manutenção da equipa, objectivo assumido no início do campeonato e que foi difícil de alcançar o ano passado. A mudança de treinador não foi, contudo, a única alteração na equipa minhota. Também o plantel sofreu uma revolução, com muitos jogadores a deixarem o clube e outros a chegarem para os seus lugares. E, quando ainda não tinham vencido qualquer jogo em casa, nem marcado qualquer golo na condição de visitado, recebem, ao sétimo embate, um dos candidatos ao título: o Sporting.

    A equipa de Manuel Machado esteve em bom plano Fonte: Moreirense FC
    A equipa de Manuel Machado esteve em bom plano
    Fonte: Moreirense FC

    Com as duas equipas a terem o verde e branco como cores características, essas eram também as cores que pintavam as bancadas. Com o setor que lhes pertencia repleto, o Sporting via ainda muitos adeptos espalhados por outros pontos do estádio. E, mesmo jogando fora, fazia-se ouvir melhor do que a claque do Moreirense. Ainda assim, os minhotos subiam de tom a cada arrancada da equipa e não precisaram esperar muito para o demonstrarem. Logo aos seis minutos, Tozé remata forte, com a bola a rasar o poste da baliza de Rui Patrício.

    Com a intenção de pontuar para subir na tabela classificativa, a formação de Moreira de Cónegos entrou com vontade. As oportunidades mais sonantes iam pertencendo aos jogadores às ordens de Manuel Machado, embora os leões fizessem muita pressão junto à baliza de Jhonatan. Organizado defensivamente, o Moreirense ia resistindo e criando perigo com saídas em contra ataque. E se a sorte premeia os audazes, o golo veio premiar a persistência minhota. Perto do intervalo, Rafael Costa abre o marcador, com um remate à entrada da área, fora do alcance do guarda redes leonino.

    Com quase 4000 espectadores presentes no Parque de Jogos Comendador Joaquim de Almeida Freitas, o apoio acabava por se fazer sentir em maior número para a equipa visitante. Ainda assim, o Moreirense foi resistindo à entrada forte do Sporting no segundo tempo. E se o empate, alcançado com um auto golo de Aberhoune, poderia ter desmotivado a equipa de Moreira de Cónegos, isso não se verificou. Com o objectivo claro de deixar ficar pontos em casa, continuaram a incomodar em contra ataque e a obrigar Rui Patrício a aplicar-se.

    Tendo em conta que para conseguir assegurar a manutenção mais cedo do que na época passada é importante ir pontuando em casa, o Moreirense trouxe a lição bem estudada para o jogo desta tarde. Ainda presente na Taça da Liga, da qual detém o título, e na Taça de Portugal, a equipa de Manuel Machado quer evitar o sufoco dos lugares de despromoção. Conquistando um ponto importante para prosseguir nesse encalce, segue agora rumo a Paços de Ferreira, onde, no próximo Sábado, defronta outras das formações do fundo da tabela. E se nenhuma equipa vence eternamente, como afirmou o técnico do Moreirense, a equipa minhota não desperdiçou hoje a oportunidade de o provar.

    Foto de Capa: Moreirense FC 

    Artigo revisto por: Beatriz Silva

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    Joana Quintas
    Joana Quintashttp://www.bolanarede.pt
    O gosto pela escrita e a paixão pelo desporto, particularmente pelo futebol, tornaram claro que o jornalismo desportivo seria o caminho a seguir. A Joana é licenciada em Ciências da Comunicação, gosta de estar atenta ao que a rodeia e tem, por norma, sempre uma palavra a dizer sobre tudo.                                                                                                                                                 A Joana não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.