Especial Clássico: FC Porto 1-3 Sporting

    O Sporting derrotou o FC Porto em jogo a contar para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, eliminando os azuis e brancos no seu próprio estádio. Nani ameaçou logo aos 2′ com um remate ao poste, mas foi Marcano, central portista, a introduzir a bola na sua própria baliza aos 31′ e inaugurar o marcador. Poucos minutos depois, Quintero descobriu o compatriota Jackson Martínez com um passe deslumbrante e o capitão do FC Porto repôs a igualdade com um chapéu a Patrício. Ainda antes do intervalo, Nani chegou mesmo ao golo – erro da defensiva portista, assistência de Montero e remate indefensável do internacional português. Na segunda parte, Lopetegui o FC Porto foi à procura do empate mas o ataque dos anfitriões revelou sempre muita ineficácia – o penalty falhado por Jackson aos 52′ é a prova disso mesmo. O Sporting conseguiu conservar a vantagem e acabou mesmo por ampliá-la: depois de um bom trabalho de Slimani, a bola ressaltou para Carrillo, que, isolado, disparou para o 1-3. Sete anos depois, o Sporting venceu no Dragão e seguiu em frente na Taça de Portugal.

    Nani e Adrien - dois dos melhores em campo no Dragão  Fonte:  Miguel Riopa / APF / Público
    Nani e Adrien – dois dos melhores em campo no Dragão
    Fonte: Miguel Riopa / APF / Público

    a minha eternidade

    Cumpre-se a tradição: Sporting “bem recebido” no Dragão

    Este Futebol Clube do Porto de Julen Lopetegui ainda tem muito a melhorar. Espero que o treinador dos azuis e brancos reconheça os aspectos que devem ser alterados e proceda à sua rectificação. A época transacta deve ser o exemplo de que a persistência no erro tem, obviamente, resultados prejudiciais, e que mesmo que a mudança de paradigma teórico seja efectuada ela deve ser feita em tempo útil, caso contrário corre o risco de se tornar infrutífera.

    O Porto tem urgência em repensar o seu modelo de saída de bola. Na primeira fase de construção do momento ofensivo os quatro defesas estão perfilados, empreendendo um processo de passe em constante circulação. Os laterais nesse momento não se projectam ofensivamente, permitindo linha de passe curta ao central. Marco Silva, treinador do Sporting, percebeu essa debilidade e pressionou bem a primeira linha de construção do Porto. Quando os avançados leoninos se espraiavam fechando “alto”, ficou notório o erro conceptual do modelo de início de construção do Porto. Lopetegui quer iniciar obsessivamente em posse, mas quando a sua linha recuada é pressionada, ou perde a bola e fica exposta ou joga longo na frente, ficando desgarrada e traindo assim os seus princípios basilares de jogo apoiado. Não compreendo esta insistência de iniciação, que não “fere” de forma alguma os adversários. Compreendo a circulação apoiada a toda a largura e a variação de sentido de jogo somente no meio-campo ofensivo, para desmontar os posicionamentos zonais ou perturbar as marcações individuas. Este modelo de jogo no início do momento ofensivo é uma completa perda de tempo.

    Lopetegui deve repensar a conceptualização da primeira fase de construção  Fonte: A Bola
    Lopetegui deve repensar a conceptualização da primeira fase de construção
    Fonte: A Bola

    Esta conceptualização errada influiu negativamente sobre todos os outros processos e comportamentos da equipa. Lopetegui procedeu à sua rotatividade habitual, desta feita não apenas alterando jogadores, mas também o sistema táctico. Iniciou o jogo em 4-4-2, deixando de lado o habitual 4-3-3. Penso que esta alteração tentou favorecer Adrián López, que jogou próximo de Jackson Martinez. Colocou Quintero bastante aberto sobre a direita a procurar movimentos interiores e Óliver a fechar no lado esquerdo, com preocupações de estancar o corredor leonino. Casemiro jogou sozinho como pivot defensivo mas foi incapaz de contrariar Adrien e João Mário. No segundo golo do Sporting, Maicon revolveu bem o lance jogando para Casemiro, que tem a tentação de voltar a recuar o jogo para a zona defensiva, bola em Nani e grande remate para golo. Mesmo a linha média tem a tentação de devolver inúmeras vezes a bola para trás, com o intuito de nova “mastigação inútil”. É nesta teorização que Lopetegui tem de retroceder.

    Na segunda parte, o Porto necessitava de uma reacção consequente, que lhe permitisse contrariar a desvantagem de 1-2 no marcador. Julen Lopetegui normalmente “responde” bem às contrariedades que o jogo lhe impõe, mas desta vez as suas substituições não fizeram efeito. Concordo com a alteração de Casemiro por Rúben Neves (melhor solução para a posição), devido à má exibição do brasileiro. Não me pareceu bem a saída de Óliver (para entrar Tello), que foi quem melhor impediu a progressão de Nani; aliás, o primeiro golo do Porto nasce de um roubo de bola do jovem espanhol ao “astro” leão. Adrián seria o sacrificado natural devido à desconexão com os seus companheiros. Este espanhol parece invisível para os colegas; não houve sequer uma única boa combinação sua com os outros elementos do onze portista. Já dentro dos últimos 15 minutos, quando finalmente o espanhol Adrián saiu e entrou o craque argelino Brahimi, era expectável que inúmeros desequilíbrios fossem surgir pelos seus pés. Mas Brahimi não pode jogar tão aberto numa ala, tem de procurar zonas mais interiores para decidir. Embora tenha ainda conseguido um remate perigoso, para jogar junto à linha o jogador mais avalizado seria Quaresma, capaz de tirar cruzamentos venenosos.

    Óliver - o que melhor controlava os movimentos da “arma” mais perigosa do Sporting, Nani - não devia ter saído  Fonte: zerozero.pt
    Óliver – o que melhor controlava os movimentos de Nani – não devia ter saído
    Fonte: zerozero.pt

    Considero o momento do jogo o penalty falhado por Jackson Martinez, que desconcentrou por completo o próprio, que nunca mais conseguiu jogar em apoios, e fez também descrer os seus companheiros, que não estabilizaram emocionalmente, perdendo a calma e a confiança para tomar decisões que levassem ao empate.

    Acho o Sporting a equipa mais bem trabalhada do futebol português. Não sendo a melhor em termos absolutos, julgo-a quase um produto final. Com a recente inclusão de João Mário na equipa titular, encontrou a melhor configuração para o seu 4-3-3, com William a cobrir toda a largura do terreno e Adrien Silva (mais adiantado do que no início da época) finalmente a ter o protagonismo que merece e que a equipa necessita para explanar o seu melhor futebol. Nani tem sido o melhor extremo do campeonato português; a forma como jogou entrelinhas foi sublime. Os portistas nunca o conseguiram marcar, porque soube habilmente posicionar-se entre o médio defensivo e os centrais e também entre os médios interiores e os laterais portistas. Foi, para mim, o melhor jogador da partida. A mais bem pensada nuance táctica de Lopetegui foi a colocação de Óliver junto de Nani. Esta “cartada” foi desfeita ao intervalo pelo treinador portista. Foi um erro estratégico que o Porto pagou caro, como vimos no terceiro golo, em que o extremo teve toda a liberdade para servir Slimani.

    Lopetegui deve retroceder enquanto a confiança dos jogadores ainda é forte. No ano passado Luís Castro também empreendeu as alterações necessárias, mas os jogadores já não tinham a estabilidade para responder condignamente. Na prática não se aplicou proficuamente a teoria. Lopetegui, ao expor os defesas desta forma na construção de jogo, está a desenterrar deficiências que no ano passado se manifestaram. Se não retroceder na sua ideologia, as fragilidades passadas irão ser alvo de recalcamento pelos profissionais portistas e poderão dar azo ao agudizar de traumas, impeditivos de uma época frutífera em títulos. Urge uma mudança na conceptualização de jogo.

    O penalty falhado por Jackson foi o "lance do encontro"  Fonte: zerozero.pt
    O penalty falhado por Jackson foi o “lance do encontro”
    Fonte: zerozero.pt

    Andrés Fernandéz (6) – Sem culpa nos três golos e com duas excelentes defesas. Não comprometeu.

    Danilo (6) – O melhor elemento da defesa. Conseguiu transformar recuperações em contragolpes que ele próprio finalizou. A sua inexcedível entrega não lhe permite, por vezes, ter o melhor discernimento durante todo o jogo.

    Marcano (4) – Mal quando teve de participar na construção de jogo. Revelou dificuldades no seu aspecto mais forte, o jogo aéreo. A sua abordagem no auto-golo é tecnicamente desastrosa.

    Maicon (5) – Parece o jogador “chave” da equipa. É um central que mais parece um número dez, pois a equipa procura-o incessantemente para jogar em posse. Não tem culpa do estilo de saída que o seu treinador pretende incutir na equipa, mas esse desejo organizacional faz com que erre passes e exponha o colectivo em demasia. No entanto, é justo reconhecer que não teve erros de vulto.

    José Ángel (4) – Nani é um jogador dificílimo de anular. O lateral espanhol não conseguiu lidar com a qualidade do seu oponente directo. Sem dinâmica ofensiva não se lhe viu uma combinação que gerasse perigo. No terceiro golo não fez o imperativo movimento de aproximação, abrindo assim uma “cratera” para Nani servir Slimani.

    Casemiro (4) – Não joga bem de costas para a baliza. Sem confiança para rodar e se perfilar com o meio-campo contrário quando pressionado, procurou em demasia os defesas. Nessas inúmeras solicitações, “assistiu” Nani no segundo golo do Sporting.

    Herrera (5) – Bem na batalha pelo miolo. Pressionou e roubou bolas melhor do que transportou e construiu. Sem confiança para rematar quando teve espaço, fez mais um jogo que desiludiu, não pelo que fez, mas pelo muito melhor que tem qualidade para fazer.

    Quintero (6) – Jogou muito sobre a linha, o que não o favorece, pois é em zonas interiores que consegue definir jogadas e jogos. Foi numa dessas fugas para a zona central que fez uma assistência magistral para Jackson marcar. Porque não foi Adrián a começar no flanco? Era preferível o treinador ter dado primazia às necessidades do colombiano, em detrimento das do espanhol.

    Jackson (5) – Extraordinário a jogar em apoios. Aqueles toques de primeira a solicitar o companheiro são de um grau de dificuldade técnica elevadíssimo. Belo chapéu no golo. O facto de ter permitido a defesa a Rui Patrício deflaciona a sua nota. Estes jogos são definidos no detalhe e Jackon, no penalty, não superou o guarda-redes contrário. O estado depreciativo que decorreu desse lance não permitiu a reacção táctica necessária da equipa.

    Rúben Neves (5) – Não acrescentou nada de muito relevante ao jogo. Em comparação com Casemiro saiu a ganhar. Acrescentou qualidade e simplicidade na circulação de bola.

    Tello (5) – Recepções orientadas para dribles, arrancadas estonteantes que dificultaram o trabalho da defesa sportinguista. Mal na definição, tanto no último passe como no remate.

    Brahimi (5) – Não deve jogar junto à linha lateral, o seu “perfume” acentua-se mais em zonas interiores. Só aí pode finalizar as jogadas que magistralmente cria. Num desses movimentos quase marcou. Quaresma deve ter pensado: para jogar aberto, estou cá eu!

    A Figura

    Óliver (6) – Entrou sobretudo para controlar Nani, o que fez muito bem. Melhor do que os defesas ou médios portistas. Ganhou alguns duelos individuais com o craque adversário, tendo uma dessas contendas superadas dado em golo portista. Escolho-o como elemento primordial pelo bom jogo que fez e também pela sua saída. A melhor variação táctica deste jogo empreendida por Lopetegui foi o seu posicionamento junto ao flanco. Esteve bem Lopetegui no pré-jogo e mal na resposta ao seu decorrer. Quando Óliver saiu, Nani parecia um “menino de rua a brincar”.

    O Fora-de-Jogo

    Ádrian (3) – Sem pôr em causa a sua qualidade e inteligência, o espanhol foi uma nulidade neste jogo. Errou todas as combinações; deveria simplificar mais o jogo até ganhar confiança – algumas vezes precipitado, outras perdendo o momento de entrega; não ganhou segundas bolas nem disputas aéreas. Ainda conseguiu falhar um golo isolado. Não percebe as movimentações dos companheiros e a equipa nem o “vê”. Alvo de assobios do público, parece-me uma “célula” estranha no “organismo” azul e branco. Também está a pagar pelo elevado preço que custou, situação de que não tem culpa. Uma coisa é jogar através de Diego Costa, que procura rupturas em profundidade. Situação diferente é servir um ponta-de-lança que segura a bola e joga pedindo apoios. Acho que este jogador não vai ser muito produtivo para o Porto. Kelvin anda a fazer golos na equipa B e Ricardo nas selecções jovens…

    David Guimarães 

    porta10

    Nani e Patrício dão vitória justa

    Marco Silva decidiu fazer algumas alterações para este clássico no Dragão em relação à última partida frente ao Penafiel.  Maurício voltou ao onze, fazendo companhia a Paulo Oliveira; Capel e Montero ocuparam as posições de Carrillo e Slimani; e Jonathan resgatou o lugar de lateral esquerdo.

    Tal como aconteceu no jogo do campeonato, o Sporting tomou logo as rédeas da partida e aos 35 segundos de jogo já tinha atirado uma bola ao poste, por intermédio de Nani num remate fora da área. Isto animou a enorme massa adepta leonina que se deslocou ao Dragão, que nunca mais parou de apoiar a equipa até ao final da partida.
    No minuto seguinte, João Mário assistiu Montero de calcanhar, mas o remate do avançado colombiano sai muito fraco. Até aos 20’, o Sporting não mais criou grande perigo para a baliza de Fernandez, saindo apenas desse marasmo através dum cabeceamento de Maurício, na sequência de um livre lateral apontado por Nani.

    Após um início forte do Sporting, o Porto conseguiu equilibrar o meio-campo, com Oliver e Quintero em especial destaque. Casemiro, muito faltoso, não conseguia controlar João Mário e era o elemento menos em jogo nesta luta a meio do terreno. O Sporting pressionava muito em cima, colocando sempre a defesa portista, especialmente Maicon, em sobressalto. Contudo, esta pressão deixava algum espaço na retaguarda, o que permitia ao Porto conseguir sair em ataques rápidos, tendo assim algum ascendente nesta fase do encontro.

    À meia hora de jogo a equipa de Alvalade adiantou-se no marcador através de um auto-golo de Ivan Marcano. Cruzamento excelente de Jonathan Silva na linha de fundo e Marcano, após falha de Montero, cabeceou para a própria baliza. A vantagem dos leões demorou apenas quatro minutos – Quintero fez um excelente passe a rasgar a defesa leonina e Jackson Martinez, sozinho frente a Patrício, não perdoou. O Sporting mostrava assim que continuava com alguns problemas ao nível das marcações, assim como com desconcentrações fatais.

    O golo sofrido não desmotivou os leões, e oito minutos após o primeiro golo o Sporting voltou a ganhar vantagem. Falha de Casemiro, aproveitada por Montero, que assistiu Nani para um golo tremendo. Ao contrário do jogo de Alvalade, o Sporting aproveitava com grande rigor as oportunidades de golo, chegando ao intervalo com vantagem no marcador.

    O Sporting nunca esteve em desvantagem ao longo dos 90 minutos  Fonte: zerozero.pt
    Nani levou o Sporting em vantagem para o intervalo
    Fonte: zerozero.pt

    Uma primeira parte jogada muito a meio-campo, com uma ligeira superioridade do Porto. Muitas bolas perdidas naquela zona do terreno, assim como alguma dureza de parte a parte. Ainda assim, Marco Silva tinha a equipa mais rotinada e mais segura, mostrando uma maior tranquilidade em campo. Patrício, Jonathan e Nani foram os jogadores mais em foco neste primeiro tempo, sendo que o extremo português criou inúmeros desequilibrios e marcou um excelente golo.

    Logo aos cinco minutos da segunda parte, penalty para o Porto, numa jogada que nasce a partir de uma posição ilegal de Jackson. Na marcação do castigo máximo, Patrício faz uma excelente defesa – mais uma -, negando o segundo golo na partida ao avançado do Porto e colocando alguma justiça em todo este lance.

    Os comandados de Marco Silva entraram na segunda parte menos pressionantes, sendo um pouco mais permissivos e dando mais bola ao Porto, mas nunca deixando de assustar Fernandéz. William, aos 56’, rematou forte para uma defesa complicada do guardião espanhol.

    Esta jogada de perigo mudou o sentido de jogo, passando o Sporting a dominar o encontro e a jogar no meio-campo do Porto, obrigando os dragões a jogar mal e a perder inúmeras bolas ainda na sua metade do terreno. Ainda assim, o Porto criou dificuldades ao último sector leonino em duas bolas paradas, mas Patrício, sempre ele, brilhou a grande nível da baliza dos leões.

    Nos últimos vinte minutos da partida, a equipa azul e branca voltou a crescer, tendo em Quintero o seu maior protagonista, o que levou a que o Sporting recuasse no campo e começasse a cometer várias faltas perto da sua área. Foi assim um pouco contra a corrente do jogo que os leões sentenciaram a partida – excelente desmarcação de Slimani na direita, fintando um defesa portista e rematando para defesa incompleta de Fernandez, a bola chegou a Carrillo, que só teve que encostar para o terceiro golo do Sporting, quando faltavam sete minutos para o final da partida. Com este golo, Marco Silva soube fechar os caminhos para a sua baliza, tirando João Mário para a entrada de Uri Rosell. Os últimos minutos foram de festa no Porto, com os quatro mil adeptos do Sporting em delírio, a ouvirem-se a alto e bom som.

    Uma vitória justa, com o Sporting a aproveitar bem os erros adversários e a mostrar uma maior maturidade. Após sete anos sem vitórias no Dragão, os leões seguem em frente na Taça, eliminando um dos maiores rivais. Um prémio para Marco Silva, que conseguiu montar uma estratégia que deu frutos, utilizando bem as substuições e nunca perdendo totalmente o controlo da partida.

    Os cerca de 4.000 sportinguistas que foram ao Dragão fizeram a festa  Fonte: Miguel Araújo / Correio da Manhã
    Os cerca de 4.000 sportinguistas que foram ao Dragão fizeram a festa
    Fonte: Miguel Araújo / Correio da Manhã

    Cédric (7) – O recém-internacional português começou o jogo tranquilo, apenas tremendo no segundo tempo, quando Quintero ou Brahimi lhe apareceram pela frente.

    Maurício (7) – O defesa brasileiro, apesar de ter cometido o penalty sobre Jackson, esteve mais seguro do que nos últimos jogos.

    Paulo Oliveira (6) – Fica ligado ao golo do Porto, tendo ficado a sensação de que poderia ter feito mais. Ainda assim, conseguiu alguns cortes vistosos, como aquele sobre Danilo ainda na primeira parte.

    Jonathan (8) – Mostrou que é melhor lateral do que Jefferson, mais consistente a defender e claramente melhor ao nível do cruzamento e das combinações ofensivas.

    William (8) – Muito boa exibição do médio defensivo leonino, ganhando a batalha a meio-campo, principalmente na primeira parte.

    Adrien (7) – Um jogo a muito bom nível do número 23 leonino, ajudando William defensivamente e conseguindo ser o primeiro a lançar os ataques do Sporting.

    João Mário (7) – Entrada a bom nível, assistindo Montero já dentro da área do Porto. Um jogo mais de luta e raça do que de genialidade, mas em que o jovem leão nunca se escondeu.

    Nani (8) – Divide com Patrício o prémio de homem do jogo. Uma primeira parte de grande nível, com vários desequilíbrios no lado direito e no centro do terreno. Um grande golo foi o culminar de uma grande exibição.

    Montero (6) – Um jogo de luta e de dedicação, mas muitas vezes escondido do jogo. Mostrou a sua importância, ganhando a bola cabeceada por Casemiro e assistindo Nani para o segundo golo leonino.

    Slimani (6) – Boa entrada do argelino, ganhando duelos aos já cansados defesas portistas e fazendo estragos. Foi dele o remate que permitiu a Carrillo sentenciar a partida.

    Carrillo (7) – O peruano está um jogador diferente, com maior vontade (esperemos que seja para ficar). O golo que marcou foi mais um passo na afirmação de La Cuebra no Sporting e fará subir ainda mais os seus índices de confiança.

    Uri Rosell (6) – A substituição que se pedia. O catalão foi o tampão que ajudou William a aguentar o último esforço do Porto.

    A Figura
    Rui Patrício (9)
    – O guarda-redes leonino está em óptima forma. Foram incontáveis as defesas que manteram a vantagem do Sporting. Que o digam Adrian, Marcano ou Jackson. Está cada vez mais a mostrar-se como o melhor guardião português da última década.

    O Fora-de-Jogo
    Diego Capel (5)
    – Mais um jogo aquém daquilo que Capel mostrou na primeira época nos habituou. Cruzamentos falhados, pouca participação no jogo e alguns maus passes. Valeram-lhe as combinações com Jonathan Silva.

    Vítor Miguel Gonçalves

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