FC Porto 1-1 Vitória FC: Assalto falhado

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    Depois do desaire do SL Benfica na Mata Real, o FC Porto entrou em campo no Dragão com os olhos na liderança. Nuno Espírito Santo apresentou um onze com a toda a artilharia em campo. Já a turma orientada por Couceiro apresentou duas novidades no onze: Thiago Santana e Nené Bonilla.

    Os dragões entraram dominantes mas sem conseguir clarificar bem o jogo no último terço do terreno. A defesa do Vitória FC não teve grandes problemas em controlar a ofensiva dos azuis e brancos nos primeiros minutos de jogo, fruto da previsibilidade das movimentações dos dragões. Cumpridos os primeiros minutos de jogo, a equipa de Nuno Espírito Santo começou a mostrar fluidez e a chegar com mais perigo à baliza defendida por Bruno Varela. A primeira grande oportunidade do jogo surgiu aos 19′. Recuperação de Felipe, abertura a rasgar a defesa sadina de Corona para André Silva. O jovem avançado português atrasou para a zona de pénalti onde se encontrava Brahimi, mas o argelino viu o golo negado com um corte em cima da linha de golo de Vasco Fernandes. Quase que se gritava golo nas bancadas lotadas do Dragão. Aos 29′, Marcano elevou-se aos céus e respondeu a um canto batido por Layún com um cabeceamento ao poste. Quatro minutos depois, aos 33, Danilo fez o mais difícil (uma versão Danilo-Messi) e André Silva não concretizou o mais fácil. Grande jogada do número 22 dos Dragões, a cruzar para o segundo poste, onde apareceu Soares. Tiquinho recebeu, olhou e cruzou para o poste mais distante: André Silva, mesmo em cima da linha de golo, cabeceou torto para fora de campo.

    Só dava FC Porto no Dragão, com o Vitória FC a dispôr de um único remate fora da área por parte de Santana. Casillas até então tinha sido um espectador. O melhor momento da primeira parte chegou mesmo no seu término. Óliver, finalmente a receber a bola perto da área, fez um cruzamento teleguiado para o poste mais distante onde estava Corona. O mexicano, com toda a classe que lhe assiste, fuzilou as redes defendidas por Bruno Varela sem deixar a bola cair no relvado. Euforia no Dragão uma vez que estava feito o primeiro golo do jogo. O FC Porto ia para o intervalo líder do campeonato.

    No início da segunda parte, o Vitória FC entrou mais pressionante mas foi o FC Porto que conseguiu chegar perto da baliza. Com uma excepção no minuto 56: Nuno Pinho assistiu João Carvalho, que meteu a bola por cima de Casillas. Felipe ficou mal no lance e estava lançado um grande balde de água fria para as 50.000 pessoas que se deslocaram ao Dragão. A liderança durou onze minutos.

    O FC Porto tentou responder de imediato ao golo dos sadinos com Brahimi em principal destaque. O argelino tentou pelos flancos, pelo meio, fora da área, dentro da área. Enfim, tentou de todas as maneiras e, por isso mesmo, foi o jogador mais inconformado com o resultado. É de realçar três oportunidades de que o FC Porto dispôs na última meia hora de jogo. André Silva cabeceou ao poste aos 66′, Soares cabeceou ao lado depois de um cruzamento de Jota aos 78′ e, já no período de compensação, Tiquinho tentou um remate acrobático dentro da pequena área mas saiu desviado por cima da baliza. É de destacar pela negativa a pouca clarividência de Otávio, Jota ou até de Telles no momento dos cruzamentos ou de tentar meter a bola dentro da área. Faltou mais qualidade na hora do passe.

    O resultado não se alterou até ao fim do jogo e, sendo assim, fez com que não houvesse qualquer mexida nos dois primeiros lugares da tabela. Grande desilusão para os milhares que vibraram e apoiaram a equipa até ao fim. Nuno Espírito Santo esteve bem nas alterações que fez: tentou mexer com a equipa e arriscou tudo (até demais) para conseguir evitar o desfecho mais previsível mas a defesa bem organizada do Vitória FC conseguiu manter o empate. Um resultado que só vai sarar na Luz. Vamos, FC Porto!

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    Rafael Velho
    Rafael Velhohttp://www.bolanarede.pt
    O Rafael é estudante de Jornalismo e Comunicação e é observador assíduo da Premier League e da liga mais espectacular do mundo que é a NBA. Chora e vibra pelo Porto e o seu maior talento é ser treinador de bancada. Dentro dos pavilhões assume-se como um adepto dos LA Lakers desde que se apaixonou pela beleza do Basquetebol.                                                                                                                                                 O Rafael escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.