NES manteve o mesmo onze que conquistou os três pontos na última jornada, é o onze tipo, o mais forte neste momento. A equipa estabilizou, ganhou rotinas, ultrapassou a crise de golos e neste momento navega em velocidade de cruzeiro.
Visto que o FC Porto foi, injustamente, eliminado da Taça de Portugal, este confronto frente ao Marítimo relativo a 15ª jornada, foi antecipado inteligentemente pela estrutura portista, conseguindo com isso dar mais uns dias de férias aos jogadores, que na minha opinião é positivo nesta altura da época, e com a conquista dos três pontos colocar mais pressão nos adversários diretos.
Uma primeira parte de sentido único, domínio total da equipa azul e branca, que terminou os primeiros 45 minutos com 73% de posse de bola. Muita dinâmica no setor ofensivo, com Corona e Brahimi em destaque. Apos alguns lances de perigo, o golo acabou por surgir com normalidade, ao minuto 45 o génio de Brahimi abriu o marcador, com um golo de belo efeito. Terceiro jogo consecutivo a marcar pelo Argelino.
Uma segunda parte no mesmo sentido, domínio do FC Porto que chegou ao segundo golo por André Silva através de uma bela assistência de Brahimi. Quando o jogo estava completamente controlado pelos azuis e brancos, surge o momento da noite, ao minuto 85 um grande golo de Djousse, num remate fortíssimo de fora da aérea, sem qualquer hipótese para Casillas. Com este golo a partida ganhou alguma emoção nos momentos finais, com a equipa do Marítimo a tentar num último esforço o golo do empate, mas sem nunca importunar a baliza do FC Porto.
Uma vitória justíssima do FC Porto, mostrando consistência no setor defensivo, dinâmica no processo ofensivo, e fortíssima reação a perda de bola, talvez a maior arma desta equipa.
Ao nível individual poderia destacar quase a totalidade dos jogadores, exibições muito conseguidas, Danilo imperial no meio campo, Oliver sempre com critério no passe, Corona e Brahimi muito fortes nos desequilíbrios, André Silva e Jota sempre muito dinâmicos com excelentes movimentações.