FC Porto 2017/18: Quais os reforços necessários?

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    A última semana ficou marcada pela transferência de André Silva para o AC Milan, movimentação que permitiu ao FC Porto encaixar uns importantes 38 milhões de euros, valor que pode ascender a 40 milhões por objetivos. Porém, com esta venda, o FC Porto ficou com a frente de ataque unicamente entregue a Tiquinho Soares e, eventualmente, a Rui Pedro, algo que parece insuficiente sobretudo tendo em consideração que Sérgio Conceição poderá pretender optar pelo 4x4x2 (à semelhança do que se verificava no FC Nantes) como estrutura preferencial.

    É certo que dinheiro é algo que não existe em abundância nos cofres do FC Porto, pelo que todas as contratações a realizar deverão ser “cirúrgicas”. Assim sendo, para o lugar de ponta de lança uma boa opção poderia ser, caso as sucessivas lesões tenham sido definitivamente ultrapassadas, Rui Fonte. O futebolista do SC Braga parece ser, atualmente e a par de André Silva, o melhor avançado português da atualidade e, aos 27 anos de idade, poderia dar alguma experiência adicional a uma frente de ataque na qual, pontificando Tiquinho Soares, haverá sempre muitas dificuldades para que se ofereçam apoios frontais.

    Fonte: SC Braga
    Fonte: SC Braga

    Na lateral direita Maxi Pereira parece ter atualmente o estatuto de dispensável, algo que se compreende ao cruzar o seu rendimento atual com o salário que aufere. Para essa posição, e tendo em consideração que Layún parece encontrar-se de costas voltadas para com o FC Porto, poderá nem ser necessário recorrer ao mercado de transferências já que Ricardo Pereira, regressado do OGC Nice, se trata de um futebolista muito interessante sobretudo pela profundidade que confere à equipa no momento ofensivo. Ficará a faltar uma alternativa, e aí os homens da casa Victor García, Rafa Soares, ou até mesmo Fernando Fonseca poderão ser alternativas.

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    Francisco Sampaio
    Francisco Sampaiohttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado por futebol desde a segunda infância, Francisco Sampaio tem no FC Porto, desde esse período, o seu clube do coração. Apesar de, durante os 90 minutos, torcer fervorosamente pelo seu clube, procura manter algum distanciamento na apreciação ao seu desempenho. Autodidata em matérias futebolísticas, tem vindo recentemente a desenvolver um interesse particular pela análise tática do jogo. Na idade adulta descobriu a sua segunda paixão, o ténis, modalidade que pratica de forma amadora desde 2014.                                                                                                                                                 O Francisco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.