FC Porto 3-1 SC Braga: FC Porto de volta ao topo

    fc porto cabeçalho

    O embate entre FC Porto e SC Braga encabeçava a jornada 21 da Liga Portuguesa e esteve à altura das expectativas dos amantes do desporto-rei. Os números não favoreciam a equipa visitante já que a última vez que tinham vencido o FC Porto no Dragão teria sido em 2005. Sérgio Conceição promoveu duas substituições em relação ao último encontro, entrando para o onze Corona e Sérgio Oliveira, sendo que este último viria a ser o homem do encontro.

    As duas equipas entraram em campo e logo de início procuraram discutir o jogo com ambas as partes a dispor de oportunidades nos primeiros 10 minutos do encontro. A primeira ocasião pertenceu ao FC Porto, por intermédio de Marega, que falha por pouco com o esférico a desviar na cara de Matheus. Logo de seguida foi Wilson Eduardo a desperdiçar, com um remate fraco, uma oportunidade depois de ser bem servido por Esgaio.

    O FC Porto manteve o pé no acelerador e a carga ofensiva com que entrou no jogo rapidamente deu frutos em cima do minuto 14’. Primeiro por Aboubakar, que de cabeça permite a Matheus uma das defesas da noite. No seguimento da jogada, os dragões viriam mesmo a inaugurar o marcador: golo de Sérgio Oliveira, que recebe completamente sozinho um excelente cruzamento Alex Telles finalizando de cabeça e a acabar com o jejum de 270 minutos que o FC Porto esteve sem marcar. Primeiro golo no campeonato de Sérgio Oliveira que começou o jogo de início.

    O SC Braga ressentiu o golo sofrido e os minutos seguintes foram marcados por algum desnorte da defensiva minhota. O FC Porto entrou com grande intensidade no encontro, algo que não acontecia há várias jornadas. A equipa azul e branca alinhou com Sérgio Oliveira e Herrera e a dupla do meio-campo jogou sempre subida e pressionou sempre alto, complicando a construção de jogo da equipa bracarense que sentiu muitas dificuldades em grande parte do primeiro tempo.

    A primeira grande oportunidade do SC Braga nasce aos 24’, através de um livre tenso de Jefferson que encontra a cabeça de Paulinho, mas a bola acabou por sair ao lado da baliza de José Sá. Jogo muito intenso no Dragão, dentro e fora do campo, com o árbitro Hugo Miguel a intervir várias vezes tendo chegado, inclusivamente, a expulsar o preparador físico do FC Porto devido a protestos.

    Ao minuto 31’, os “Gverreiros do Minho” voltaram a ameaçar através de bola parada e, desta feita, iriam mesmo marcar. Uma vez mais Jefferson, numa bola parada, a cobrar um canto que encontra o central goleador Raúl Silva que, aproveitando a falha de Reyes na marcação, empata o jogo no Dragão. Quatro golos no campeonato do antigo defesa do CS Marítimo, com a bola ainda a bater no poste, indefensável para José Sá.

    A resposta do FC Porto demorou apensas oito minutos. A equipa de Sérgio Conceição voltaria a estar em vantagem no encontro também na sequência de um pontapé de canto. Alex Telles assinava a segunda assistência da noite, desta vez a servir Diego Reyes que marca um golo de cabeça fantástico e indefensável para Matheus, que ainda voou para a bola mas não impediu o golo.

    Sérgio Oliveira foi o homem do encontro numa partida incansável e coroada com um golo Fonte: Notícias ao Minuto
    Sérgio Oliveira foi o homem do encontro numa partida incansável e coroada com um golo
    Fonte: Notícias ao Minuto

    O intervalo chegava ao Estádio do Dragão numa partida aberta e com uma boa segunda parte em perspetiva. Jogo grande de duas grandes equipas com o encontro a ser decidido na zona central do meio-campo, com os dragões a ganharem a maior parte dos duelos e com Sérgio Oliveira a estar particularmente inspirado.

    Sem alterações de ambos os lados, as equipas regressavam ao relvado para mais 45 minutos de bom futebol. O FC Porto novamente a entrar bem no jogo e, logo na primeira jogada do encontro, Marega recebe na área mas remata por cima. A equipa de Abel Ferreira respondeu de imediato e, ao minuto 48’, Danilo rematou forte, fora da área, mas a bola sairia ao lado da baliza adversária.

    À imagem do primeiro tempo, também a segunda parte trouxe grande intensidade com “bola cá, bola lá”, com as duas equipas a dispor de oportunidades alternadamente e a proporcionar uma excelente partida aos adeptos do bom futebol. Primeiro o FC Porto, através de uma jogada individual de Ricardo Pereira, que acaba por disparar à figura de Matheus. Na resposta, o SC Braga cria uma situação de ataque de “três para três” e Alex Telles acabaria por ter um papel determinante ao fazer dois cortes sucessivos sobre Wilson Eduardo.

    Ao minuto 61’, a turma de Abel cria um dos lances mais perigosos de toda partida através de um cabeceamento de Paulinho que proporcionou a José Sá a defesa da noite numa saída corajosa do guarda-redes portista. Em cima do minuto 73’ o FC Porto consegue o terceiro da noite e deixa a equipa mais confortável e com o destino do jogo na mão. Alex Telles, na terceira assistência da noite, recebe a bola depois de uma excelente jogada de Brahimi e cruza teleguiado para Aboubakar marcar de cabeça o terceiro golo dos azuis e brancos.

    Apesar da vantagem de dois golos do FC Porto, a equipa bracarense não se acanhou e tentou reagir nos 10 minutos finais e, aos 85’, Danilo remata forte para mais uma boa intervenção de José Sá que defende para canto. Na sequência do pontapé de canto, Horta remata depois de alguma confusão da área portista e é Marega a conseguir, com um corte decisivo, tirar a bola em cima da linha de golo. Ainda antes do final do encontro, registo para o remate perigoso do reforço de inverno Waris, que remata à figura de Matheus.

    O jogo terminava no Estádio do Dragão num grande espetáculo de futebol, com o FC Porto de volta ao seu melhor futebol e a bater um SC Braga guerreiro até ao último suspiro.

    - Advertisement -

    Subscreve!

    Artigos Populares

    Nélson Mota
    Nélson Motahttp://www.bolanarede.pt
    O Nélson é estudante de Ciências da Comunicação. Jogou futebol de formação e chegou até a ter uma breve passagem pelos quadros do Futebol Clube do Porto. Foi através das longas palestras do seu pai sobre como posicionar-se dentro de campo que se interessou pela parte técnica e tática do desporto rei. Numa fase da sua vida, sonhou ser treinador de futebol e, apesar de ainda ter esse bichinho presente, a verdade é que não arriscou e preferiu focar-se no seu curso. Partilhando o gosto pelo futebol com o da escrita, tem agora a oportunidade de conciliar ambas as paixões e tentar alcançar o seu sonho de trabalhar profissionalmente como Jornalista Desportivo.