GD Estoril-Praia 1-3 FC Porto: Tudo não passou de um susto

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    Numa nova etapa para o Porto, a deslocação ao terreno do Estoril esperava-se complicada. Os azuis e brancos ainda não ganhavam em casa dos canarinhos desde que estes voltaram à Primeira Liga.

    E a missão de conseguir a primeira vitória parecia vir a ser difícil de se realizar mal o jogo começou. Ainda se davam os primeiros toques e já Diego Carlos marcava, a partir de um canto. Melhor início o Estoril não podia pedir. O Porto não esperava um início tão bom por parte dos da casa e, talvez por isso, demorou a encontrar-se. Mas quando se encontrou fez o que quis do jogo. Para esse domínio, muito contribuiu o golo aos 17 minutos, por Aboubakar. A defesa do Estoril encontrava-se subida e descompensada e Layun, numa grande corrida, foi até à área e assistiu o camaronês. Feito o primeiro os homens de José Peseiro tiveram as melhores oportunidades. No entanto abusavam do jogo interior, procurando entrar na área para rematar em vez de experimentar as alas. O Estoril procurou o contra-ataque, com Mattheus e Bonatini a carregarem a equipa, mas nunca assustou Casillas. A estatística mostra isso mesmo, um remate à baliza. Seria apenas uma questão de tempo até ao segundo do Porto, que chegou por intermédio de Danilo Pereira num canto.

    André André selou a vitória Fonte: FC Porto
    André André selou a vitória
    Fonte: FC Porto

    Ao intervalo, o resultado demonstrava a superioridade azul e branca, frente a um Estoril que sentiu o primeiro golo sofrido e nunca mais foi capaz de criar perigo.

    A segunda parte foi de baixa qualidade. O Porto estava tranquilo no jogo e o Estoril nunca foi uma ameaça credível. Os homens de Fabiano Soares não fizeram nenhum remate digno de registo no segundo tempo. Com o jogo a indicar 3 pontos para os azuis e brancos, José Peseiro aproveitou para voltar a colocar um homem a 10, com fez em Santa Maria da Feira. Primeiro Corona no meio, com André André na direita e Varela (que entrou para o lugar de Brahimi) e depois Herrera no meio, com Varela na esquerda e Corona na direita (Peseiro não deve ter ficado satisfeito com o rendimento a 10). Veremos se esta nova táctica chegou para ficar. Se dúvidas havia sobre quem iria alcançar a vitória, elas foram dissipadas aos 80 minutos, quando André André selou o resultado.

    Foram 3 pontos fáceis frente a um Estoril que pouco ou nada fez para mudar o rumo. O golo inicial dos canarinhos foi apenas um susto e um percalço que cedo foi contornado pelo Porto. José Peseiro e os adeptos voltam a ver o Porto com a raça que se era exigida.

    A Figura:

    Layún- Nunca teve falhas graves, deu o mote para a reviravolta, fez duas assistências. Foi um dos que impulsionou a equipa.

    O Fora-de-Jogo:

    Héctor Herrera- Continua sem deslumbrar na equipa do Porto. Cumpre mas não acrescenta nada ao jogo.

    Foto de capa: FC Porto

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