O FC Porto entra para a temporada de 2017/2018 com a corda na garganta no que diz respeito a títulos. A equipa corre o risco de ver o SL Benfica ganhar um inédito penta campeonato na história do clube encarnado e, por outro lado, os portistas não ganham nada desde a Supertaça Cândido de Oliveira ganha por Paulo Fonseca.
São muitos anos sem ganhar qualquer tipo de título para um clube ganhador, com ADN de vitória a correr em toda a sua estrutura, mas que entrou num marasmo de falta de títulos, má escolhas de treinadores e também de plantel que se tem refletido na falta de vitórias do clube e uma estrutura que está, pelos vistos, a ficar fragilizada.
É necessário mudar e acredito que Sérgio Conceição consiga fazê-lo, mas o clube tem que dar condições para o treinador o fazer. André Silva já está vendido para o AC Milan; Rúben Neves, supostamente, está a caminho do Wolverhampton de Nuno Espírito Santo, segundo o que vem noticiado (estranho porque o treinador nunca apostou verdadeiramente no jovem médio portista).
Ainda não há contratações iminentes, apenas os regressos de Hernâni, Rafa Soares, Mikel Agu, podem ser tidos como elementos que irão ficar no plantel dos azuis e brancos. Sérgio Conceição vai ter de fazer com um plantel que não está ao nível, neste momento, dos nossos principais rivais, uma equipa vencedora, onde a garra e crença, assim como competência, vão ter de sobressair dentro de campo porque, fora de campo, temos visto perfeitamente como anda o futebol português e a sua podridão corrente.
Falta definir processos como Herrera, Brahimi, Corona, Casillas. Tudo nomes que são parte do núcleo duro do plantel e que Sérgio Conceição, com certeza, quererá manter no seu plantel.
O rumo tem de ser definido e o clube necessita de falar a uma só voz e toda a estrutura estar em sintonia para que o rumo deste barco possa ser invertido e que ele chegue a bom porto, tendo o Campeonato lá.
Foto de Capa: FC Porto
artigo revisto por: Ana Ferreira