Falava há poucos dias com um familiar e referia ele que Iván Marcano não era tão mau como queriam fazer parecer mas não é, também, o melhor central que passou pelo FC Porto.
Na minha opinião, um central tem de ser sempre avaliado com o seu parceiro no centro da defesa (ou parceiros). E, com a chegada de Felipe, Marcano melhorou, em muito, o seu rendimento desportivo, estando a ser falado que pode ser convocado para a seleção espanhola, um prémio mais do que justo pela temporada que tem estado a efetuar.
Não é o típico jogador de futebol da atualidade, com imensas partilhas no Instagram, no Facebook, com frases constantes de #SomosPorto ou #AzulEBrancoÉOCoração nem nada do género. É um jogador pacato, simples e essa mesma tranquilidade tem sido reconhecida em campo, envergando também a braçadeira de capitão em diversos jogos da presente temporada.
Contra o Vitória Sport Clube, mais uma exibição de classe por parte do espanhol oriundo do Rubin Kazan na era de Lopetegui. Desarmes limpos, sentido posicional muito forte, impecável no jogo aéreo e isso traduziu-se na ausência de remates à baliza de Casillas por parte dos vimaranenses.
Segundo estatísticas oficiais, no jogo do passado sábado, Marcano ganhou 100% dos seus duelos aéreos, 12 ações defensivas, o que o fez o jogador mais interventivo no aspeto defensivo do jogo. Também, neste campeonato, conta com 4 golos, logo, para além da eficácia defensiva, também contribui para o aspeto ofensivo do golo.
Um jogador que transmite calma, tranquilidade e que joga sem comprometer os companheiros de equipam tendo-se tornado um dos titularíssimos dos azuis e brancos, denotando o seu crescimento de uma época para a outra e que também é uma das razões para o bom equilíbrio defensivo dos azuis e brancos.
Foto de Capa: FC Porto