A Taça das Confederações da FIFA, a decorrer na Rússia, é a competição na qual se têm centrado as maiores atenções por parte dos amantes de futebol. Pese embora a não muito significativa relevância da competição, a entrada de seleções nacionais em campo num torneio oficial desperta sempre o interesse dos amantes da modalidade, particularmente daqueles oriundos dos países que se encontram em competição. De igual modo, o Campeonato da Europa de Sub-21 tem atraído atenções, sobretudo num momento em que a seleção portuguesa se encontrava sem perder qualquer jogo, no tempo regulamentar, desde 2011.
No que ao FC Porto diz respeito, o clube “cedeu” às competições em causa diversos atletas. José Sá e Danilo Pereira (Portugal), Miguel Layún, Diego Reyes e Héctor Herrera (México), e Vincent Aboubakar (Camarões) encontram-se a jogar a Taça das Confederações, ao passo que Fernando Fonseca, Rúben Neves e Francisco Ramos (Portugal) disputaram o Campeonato da Europa de Sub-21. Analisando de forma global o desempenho dos futebolistas pode dizer-se, sumariamente, que estes foram “iguais a si próprios”, ou seja, que nada demonstraram de positivo ou negativo relativamente ao que deles já era conhecido e expectável.
Na seleção portuguesa de futebol José Sá não somou ainda qualquer minuto de jogo. Já Danilo Pereira disputou até ao momento 98 minutos, tendo grande parte dos mesmos sido jogados frente ao México. Da sua exibição destacou-se, como é habitual, a consistência defensiva (sobretudo pela sua velocidade e agressividade nos duelos individuais), tendo este sido uma verdadeira âncora que otimizou o processo de transição defensiva da seleção portuguesa. Por outro lado, Danilo não dá à equipa a mesma qualidade de William Carvalho em organização ofensiva, já que a sua capacidade de leitura de jogo e técnica de passe não estão ao nível das apresentadas pelo médio defensivo do Sporting CP.