Sporting CP 0-0 FC Porto: Na frente, continua tudo na mesma!

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    A oitava jornada trouxe consigo o primeiro clássico da época. Em Alvalade, o Sporting recebeu o FC Porto, num jogo que terminou empatado a zero. Depois de uma primeira parte de claro domínio azul e branco, com os leões a registarem apenas um remate à baliza, a segunda parte trouxe equilíbrio à partida, com as oportunidades a acontecerem junto das duas balizas.

    O encontro entre os líderes da tabela aconteceu num momento diferente para as duas equipas. Depois de um arranque forte de ambos no campeonato, o clássico chegou quando as primeiras diferenças se fizeram evidenciar. O FC Porto chegou a Lisboa moralizado por uma vitória importante para a Liga dos Campeões, tendo vencido o Mónaco, fora, por três bolas a zero. Na liga, seguiam isolados no primeiro lugar, depois de baterem o recém subido Portimonense por 5×2 e terem beneficiado do empate do Sporting em Moreira de Cónegos. Foi precisamente contra o Moreirense que os leões cederam os primeiros pontos da época, ao empatarem 1×1 tendo depois, na segunda jornada da Champions, perdido em casa frente ao FC Barcelona.

    No que ao jogo diz respeito, foram os azuis e brancos que entraram por cima, tendo protagonizado os momentos de maior perigo junto da baliza. Com maior controlo no meio campo e capacidade de pressionar nas saídas dos leões, o FC Porto foi-se aproximando da área adversária, com o primeiro lance de perigo a chegar perto dos vinte minutos, por intermédio de Aboubakar. O camaronês atirou em jeito, com a bola a passar perto do poste. Também Herrera, logo de seguida e num momento de transição da equipa, teve a possibilidade de levar perigo à baliza de Rui Patrício, tendo optado por rematar quando tinha, de ambos os lados, colegas em melhor posição para o fazer. À passagem do minuto 40, Aboubakar tem novamente a possibilidade de desbloquear o marcador, aparecendo solto na área mas acabando desarmado numa grande intervenção de Rui Patrício. O primeiro sinal de perigo por parte do Sporting acontece já perto do intervalo, com William Carvalho a cabecear com perigo e a obrigar Casillas a uma boa defesa. O apito não suou, no entanto, sem uma nova oportunidade para os dragões. No lance de maior perigo até à altura, Marega enviou a bola ao poste com Aboubakar, na recarga, a atirar para uma defesa apertada de Patrício.

    E se a primeira parte teve domínio azul e branco, na segunda o mesmo já não aconteceu. Com os jogos a meio da semana para as competições europeias a fazerem-se sentir nas pernas dos jogadores, a intensidade dos primeiros 45 minutos deu lugar a um jogo partido, com o Sporting a aparecer mais activo e a chegar com mais frequência perto da baliza de Casillas. Na sequência de um roubo de bola a Danilo, Bruno Fernandes rematou forte, com a bola a passar por cima da barra. No entanto, e apesar do crescimento dos leões, foi novamente o FC Porto a dispor das principais situações de perigo. A cerca de dez minutos do final, e depois de alguma confusão na marcação de um lançamento, Otávio apareceu solto pelo lado esquerdo do ataque, cruzando para Marega que, sozinho, permitiu a Rui Patrício uma grande defesa.

    Num encontro entre as duas equipas melhor classificadas no campeonato, o empate ditou que permanecesse tudo na mesma na frente da tabela. O FC Porto sai de Alvalade com a liderança, mantendo os dois pontos de avanço sobre o Sporting. Com a perda de pontos para os dois lados, poderá ser o SL Benfica o principal beneficiado do clássico. O clube da luz tem, no jogo com o Marítimo, a oportunidade de encurtar distâncias, depois de já ter cedido cinco pontos na liga.

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    Joana Quintas
    Joana Quintashttp://www.bolanarede.pt
    O gosto pela escrita e a paixão pelo desporto, particularmente pelo futebol, tornaram claro que o jornalismo desportivo seria o caminho a seguir. A Joana é licenciada em Ciências da Comunicação, gosta de estar atenta ao que a rodeia e tem, por norma, sempre uma palavra a dizer sobre tudo.                                                                                                                                                 A Joana não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.