Treinadores que mais vezes orientaram o FC Porto: Artur Jorge

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    Esta semana, a recente rubrica destinada aos treinadores que mais vezes treinaram o FC Porto incidirá sobre aquele que foi o primeiro português a conduzir uma equipa à vitória na extinta Taça dos Clubes Campeões Europeus, atualmente denominada Liga dos Campeões.

    Artur Jorge Braga de Melo Teixeira nasceu no dia 13 de Fevereiro de 1946 na Clínica da Lapa, no Porto.

    Antes de se tornar um prestigiado treinador, Artur Jorge foi um futebolista de eleição. Felino ponta-de-lança com uma carreira repleta de golos. Foi no mais emblemático clube da cidade que o viu nascer, o FC Porto, que Artur deu os primeiros passos nos relvados de futebol, mas foi nas passagens pela Académica de Coimbra (onde foi jogador estudante) e pelo SL Benfica que brilhou ao mais alto nível, tendo mesmo sido o melhor marcador da Liga Portuguesa nas épocas de 1970/71 e 1971/72 ao serviço do clube da Luz. Como jogador representou, ainda, em final de carreira, o Belenenses.

    Foi pela mão do eterno José Maria Pedroto que Artur Jorge iniciou a sua carreira como técnico, tendo sido adjunto do mais carismático treinador da história do FC Porto aquando da passagem deste pelo banco do Vitória de Guimarães (1980/81). Pedroto é igualmente responsável pela sua chegada ao FC Porto. Depois de passagens por Belenenses e Portimonense, Artur Jorge assume o cargo de treinador principal do FC Porto depois do Zé do Boné o ter indicado a Pinto da Costa como seu sucessor ideal. O resto é história.

    Fonte: Reflexão Portista
    Artur Jorge e o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa trouxeram a Taça dos Campeões Europeus para a cidade Invicta em 1987
    Fonte:  Blog Reflexão Portista

    Montando uma equipa alicerçada nas suas ideias, mas sem nunca abandonar os princípios deixados por Pedroto, conquistou tudo o que havia para conquistar em Portugal e levantou a primeira “orelhuda” do clube, em Maio de 1987, na final de Viena frente ao Bayern de Munique. Na época de 1987/1988 optou por experimentar o campeonato francês (onde voltaria uns anos mais tarde) e, como tal, não fez parte das conquistas internacionais obtidas nessa temporada. Voltou ao FC Porto na época seguinte e permaneceu no clube até 1991.

    A sua carreira conta, ainda, entre outras, com passagens por clubes de algum renome como o PSG, Benfica, Tenerife ou CSKA Moscovo, bem como passagens, sem grande sucesso, pelas seleções nacionais de Portugal, Suíça e Camarões.

    Embora nunca tenha conseguido voltar a atingir conquistas comparáveis com a vitória de 1987 é dono, ainda assim, de um palmarés invejável: três Ligas Portuguesas, três Supertaças Cândido de Oliveira, uma Taça de Portugal, uma Liga Francesa, uma Taça de França, uma Supertaça de França, uma Liga Russa, uma Supertaça da Rússia e uma Liga da Arábia Saudita.

    Grande símbolo do nosso futebol, tanto como jogador e como treinador, foi, em 1989, galardoado com o título de Grande-Oficial da Ordem de Mérito pela República Portuguesa.

    Foto de Capa: Swiss Info

    artigo revisto por: Ana Ferreira

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    Bernardo Lobo Xavier
    Bernardo Lobo Xavierhttp://www.bolanarede.pt
    Fervoroso adepto do futebol que é, desde o berço, a sua grande paixão. Seja no ecrã de um computador a jogar Football Manager, num sintético a jogar com amigos ou, outrora, como praticante federado ou nos fins-de-semana passados no sofá a ver a Sporttv, anda sempre de braço dado com o desporto rei. Adepto e sócio do FC Porto e presença assídua no Estádio do Dragão. Lá fora sofre, desde tenra idade, pelo FC Barcelona. Guarda, ainda, um carinho muito especial pela Académica de Coimbra, clube do seu pai e da sua terra natal. De entre outros gostos destacam-se o fantástico campeonato norte-americano de basquetebol (NBA) e o circuito mundial de ténis, desporto do qual chegou, também, a ser praticante.