Vitória FC 0-0 FC Porto: Faltou Sorte

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    Depois de saber do resultado positivo do SL Benfica e do resultado menos conseguido do Sporting CP, o FC Porto deslocou-se ao Bonfim com o intuito de manter a mesma distância pontual para atacar o primeiro lugar e alargar a distância que o separa do terceiro. Nuno Espiríto Santo fez questão de lançar Otávio, já recuperado de lesão, relegando para o banco o mexicano Corona. Já a equipa de Setúbal, prescindiu de Frederico Venâncio por problemas físicos e viu-se obrigada a não convocar Zé Manel (emprestado pelo Dragões). José Couceiro apostou em Fábio Cardoso e André Claro para render os dois jogadores relegados.

    O Vitória FC entrou bem no jogo, impedindo que a equipa da Invicta o assumisse e criasse perigo. Os Dragões não conseguiram impor o seu domínio no meio campo e, consequentemente, não chegavam com perigo ao último terço do terreno. Decorridos os primeiros quinze minutos de jogo, a turma de Espírito Santo começou a recuperar mais rapidamente a bola e conseguiu encostar a formação orientada por Couceiro ao seu meio campo defensivo. Felipe aos 18´e André Silva aos 19´ fizeram os primeiros remates mais perigosos do encontro. Mas a equipa nortenha só conseguiu mesmo pôr em sentido Bruno Varela aos 25 minutos. Na sequência de um canto mal batido pelo Vitória FC, Diogo Jota arrancou e levou a bola até à grande área sadina e deu de bandeja o golo a Óliver que só tinha de finalizar. O jovem espanhol não rematou da melhor maneira e proporcionou uma grande defesa a Bruno Varela. Aos 30´, foi a vez de Diogo Jota falhar. O jovem avançado português não respondeu da melhor maneira a um enorme cruzamento de Alex Telles. Os Dragões estavam por cima do jogo e criaram mesmo outra boa oportunidade aos 33 minutos. André Silva serviu o mexicano Herrera que não conseguiu enquadrar o seu remate com a baliza. A equipa azul e branca merecia ter ido para o descanso com outro resultado.

    As equipas regressaram ao campo para disputar a segunda parte sem alterações. Os Dragões entraram nos primeiros minutos desta parte com todo o gás. Layún e Otávio combinaram bem, mas André Silva não conseguiu cabecear da melhor maneira a um cruzamento do mexicano aos 48 minutos. O FC Porto acelerou mais com o decorrer da segunda parte e Diogo Jota teve outra grande oportunidade para inaugurar o marcador. O guarda-redes sadino fez uma defesa do outro mundo depois de um cabeceamento do jovem jogador português, já dentro da pequena área. Um dos grandes momentos do jogo protagonizado ao minuto 55´. Na última meia hora de jogo e com a subida de linhas de ambas as equipas, o jogo tornou-se mais partido e o golo poderia pender para qualquer uma das formações.

    Ambos os treinadores procuraram serenizar o encontro fazendo as primeiras alterações na equipa. Corona no lado dos Dragões e Arnold no lado sadino foram as primeiras apostas vindas do banco. Mesmo com as substituições, o jogo continuou partido e o Vitória FC ameaçou a baliza de Iker Casillas em algumas ocasiões, mas sempre sem muito perigo. Nos últimos quinze minutos o jogo foi de sentido único. A equipa sadina conseguiu manter a baliza defendida por Bruno Varela inviolável devido a um enorme espírito de compromisso e a muita concentração por parte dos seus defesas. Destaque para a grande penalidade não assinalada a favor da equipa azul e branca aos 83´. Vasco Fernandes provocou a queda de Otávio mas o árbitro João Pinheiro considerou que o brasileiro simulou. Os Dragões não tiveram a sorte nem o pragmatismo para marcar o golo que lhes garantiria a vitória e terminam esta jornada a cinco pontos do líder, SL Benfica. É obrigatória uma vitória no Dragão.

    Texto revisto por: Carlos Valente

    Foto de capa: FC Porto

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    Rafael Velho
    Rafael Velhohttp://www.bolanarede.pt
    O Rafael é estudante de Jornalismo e Comunicação e é observador assíduo da Premier League e da liga mais espectacular do mundo que é a NBA. Chora e vibra pelo Porto e o seu maior talento é ser treinador de bancada. Dentro dos pavilhões assume-se como um adepto dos LA Lakers desde que se apaixonou pela beleza do Basquetebol.                                                                                                                                                 O Rafael escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.