FC Paços de Ferreira 2-2 CD Aves: O antídoto para a eficácia adversária estava no banco

    Cabeçalho Futebol NacionalApós saírem derrotados na primeira jornada, Paços de Ferreira e Desportivo das Aves conquistaram os primeiros pontos na 1ª Liga. A equipa da Vila das Aves colocou-se cedo em vantagem e logo com dois golos. O Paços só respondeu na segunda-parte, mas ainda foi a tempo de empatar a partida. Tarde muito quente, com um jogo de futebol interessante e bastante mexido e com duas equipas que procuraram sempre impor a sua ideia de jogo.

    Num jogo que começou intenso e com bastantes faltas, o primeiro lance de perigo surgiu num remate do meio da rua por parte do regressado à Capital do Móvel, Bruno Moreira. Mas foi o Aves que, poucos minutos depois, abriu a contagem. Canto marcado à maneira curta e o central Carlos Ponck, com um excelente gesto técnico, a inaugurar o marcador um pouco contra a corrente do jogo. O Paços mantinha-se no meio-campo avense, mas o contra-ataque da equipa forasteira mostrava-se demolidor. Vítor Gomes recuperou a meio-campo, combinou com Braga e o experiente médio isolou Salvador Agra, que, na cara de Mário Flegueiras não perdoou e aumentou para 0-2. O Paços continuou a ter bola, mas o facto de os únicos lances de relativo perigo surgirem por parte do ponta-de-lança Bruno Moreira a trinta metros da baliza, diz bem da inoperância ofensiva dos castores.

    À volta da meia-hora, o livre-direto de Pedrinho testou Adriano Fachini, que se ia mostrando tranquilo. Com a vantagem no marcador, o Aves foi-se soltando no campo e criou mais um lance de muito perigo, quando Nelson Lenho cruzou já dentro da área para um desvio subtil de Guedes, ao primeiro poste, para fora. Do lado do Paços, continuavam os remates de longa distância e os “mil e um” cruzamentos que nunca trouxeram perigo. Intensa, mas nem sempre bem jogada, a partida chegava ao intervalo com os forasteiros na frente, muito por culpa da tremenda eficácia nos minutos iniciais.

    Fonte: Bola na Rede
    Fonte: Bola na Rede

    Ao intervalo, Vasco Seabra colocou o melhor marcador pacense da época passada, Welthon, em campo e os castores voltaram a crescer no jogo. Os pacenses deixaram mesmo as ameaças e Pedrinho reduziu após assistência de Bruno Moreira, numa jogada que começou com um belo passe de Welthon e que foi corroborado pelo vídeo-árbitro. Nos minutos seguintes, o Paços continuou a carregar e Bruno Moreira e Pedrinho, os dois atores principais do golo pacense, criavam algum perigo. Ambos ficaram perto do golo (o avançado por duas vezes), mas o esférico saiu sempre perto do poste.

    Os minutos seguintes foram parados, com vários jogadores no chão e muitas paragens, porém a equipa pacense chegaria mesmo ao empate, no minuto 86. Um golo fabricado por dois jogadores que começaram a partida no banco. Nabil trabalhou na esquerda, fletiu para dentro e assistiu Luiz Phellype que fez o segundo pacense com um remate seco de pé esquerdo, cinco minutos após ter entrado. Em cima dos noventa, Welthon esteve perto de dar ao Paços a sua primeira vantagem. O jogo, esse, acabaria mesmo por terminar empatado, numa tarde muito quente no Estádio Capital do Móvel. Confronto muito intenso, com o Paços mais tempo no controlo e o Aves a beneficiar de um início fulgorante, que depois acabou por não se traduzir numa vitória.

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    António Pedro Dias
    António Pedro Diashttp://www.bolanarede.pt
    Tem 22 anos, é natural de Paços de Ferreira e adepto do SL Benfica. Desde muito pequeno que é adepto de futebol, desporto que praticou até aos 13 anos, altura em que percebeu que não tinha jeito para a coisa. Decidiu então experimentar o basquetebol e acabou por ser amor à primeira vista. Jogou até ao verão passado na Juventude Pacense e tem o Curso de Grau I de treinador de basquetebol desde os 19. O gosto pela NBA surgiu logo quando começou a jogar basquetebol e tem vindo a crescer desde então, com foco especial nos Miami Heat.                                                                                                                                                 O António escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.