SC Braga 2-0 CD Tondela: Tantas vezes vai o Fonte à bola, que algum dia faz o golo

    futebol nacional cabeçalhoNo fecho da 17.ª jornada, última da primeira volta do campeonato, o Braga venceu o Tondela por duas bolas a zero e isolou-se no terceiro lugar com trinta e seis pontos. Por seu lado, o Tondela está a ficar cada vez mais para trás, com somente dez pontos conquistados. Depois de uma semana conturbada no Minho, com o afastamento de um dos capitães de equipa, a resposta não poderia ter sido melhor. Rui Fonte bisou e Xeca realizou um excelente jogo.

    Relativamente à entrega, essa foi evidente. O chip está mudado e o bom futebol cada vez mais perto. Do lado dos beirões, destaque para a forma como Pepa encarou o jogo, motivando os seus jogadores assertivamente nos diferentes momentos. Para pouco mais de uma semana, o trabalho já é visível. Destaque para Rafael Amorim e Jhon Murillo, que deram tudo em campo. Hélder Tavares passou ao lado do encontro.

    Noite fria em Braga a antever a partida entre minhotos e beirões. Começavam melhor os forasteiros, com uma arrancada logo aos quatro minutos, onde Jaílson rematou forte e rente à relva para uma boa defesa de Marafona. Seguiu-se um jogo fechado e duro, com vários lances de disputa e garra. Um par de oportunidades para a equipa arsenalista surgiram pelo pé de Rodrigo Pinho, que rematou ao lado numa primeira tentativa. À segunda, não conseguiu festejar com um golpe de cabeça. Passou perto mas não deu golo. Valeu pela tentativa.

    Do lado visitante, os recém comandados por Pepa ainda tentaram furar, essencialmente pelo pé de Murillo, que ia tirando coelhos da cartola sucessivamente, até se lhe tirar o chapéu. Não houve coelho que aproveitasse e, sendo assim, o jogo chegaria ao intervalo empatado a zero.

    Fonte foi o autor dos dois golos dos arsenalistas (Fonte: Facebook SC Braga)
    Fonte foi o autor dos dois golos dos arsenalistas
    Fonte: Facebook SC Braga

    A segunda parte do encontro viria a ser totalmente diferente da primeira. As equipas estavam mais soltas em busca do golo, tentando criar oportunidades para facturar. Na primeira vez em que a bola chegou perto da baliza do Tondela, Rui Fonte soube fazer o primeiro num lance em que Ruca, defesa beirão, faz uma assistência perfeita repleta de azar. O um a zero estava feito, o primeiro da partida. Faro de Rui Fonte em claro destaque.

    E num jogo com tanto Bataglia, Wilson e, mais tarde, Ricardo Horta viriam a acompanhar a alta rotação do médio argentino. Bom entendimento com mostras de bom futebol. Em alta esteve também Xeca. Segunda parte quase perfeita, onde todas as bolas iam parar ao seu pé. De lá, partiam também aquelas que criavam mais perigo. Meio-campo muito trabalhador e merecedor de atenção.

    O Tondela, após o golo, tentou reagir pelos pés de Murillo e ainda Wagner. Não chegou para empatar e o Braga soube aproveitar. Primeiro por Wilson Eduardo, que, a passe de Goiano, quase fazia um excelente golo de primeira. Estava lá Cláudio Ramos a fechar as portas da fama… Pouco depois, Rui Fonte foi ao primeiro poste ampliar a vantagem e justificar, através dos seus actos, a atitude guerreira de que Jorge Simão tanto fala. Dois a zero, e o Braga só tem de segurar o resultado.

    Poderia ter dado para mais se Bataglia tivesse soltado a bola mais cedo. Não deu e foi o Tondela que esteve perto de marcar. Ruca tentou redimir-se na cobrança de um livre bastante longe da baliza, onde a bola viria a embater no poste, não tivessem sido os vários santos a que Marafona rezou para não dar em golo.

    Terminava assim a partida em Braga, com os da casa a saírem vencedores por duas bolas a zero.

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