Cada Presidente constrói a sua história, embora sem autonomia. Isto porque o tempo e as circunstâncias também ditam vontades e interferem na qualidade dos mandatos, que, em virtude destes pormenores, vão sendo longos e, noutros casos, relativamente curtos. Bruno de Carvalho está prestes a completar o seu, caminhando agora para o primeiro confronto eleitoral desde que fora eleito Presidente. Entre o carisma e a controvérsia do actual líder leonino há quem encontre fraquezas que justificam o final da sua carreira Presidencial. Falemos agora, então, de dez importantes razões para provar o contrário:
1º – Presidencialismo
Comecemos pelo ponto primordial. Há muito tempo que o Sporting não possuía um representante tão assíduo no debate público, marcando presença em todos os assuntos que respeitam ao Universo do clube e terminando com a inofensividade que o caracterizava. Como a vida nos explica, sempre será impossível agradar a Gregos e a Troianos. Porém, há um pormenor intocável no mandato de Bruno de Carvalho: o zelo pelos interesses do Sporting Clube de Portugal, cumprindo com o seu papel de Presidente a tempo inteiro. Um regime Presidencialista que permite aos Sportinguistas que querem o melhor para o seu clube sentirem-se representados.