A alegria contagiante do leão Beto

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    Há vários anos que o Sporting não tinha concorrente à altura para Rui Patrício na luta pela titularidade da baliza leonina. Marcelo Boeck, apesar de ter caído no goto dos adeptos, não era a mesma garantia de segurança que o internacional português, e também saiu na temporada passada.

    Foi por isso que vi com enorme satisfação a contratação de Beto no início de 2016/17. Este outro internacional português vinha do Sevilha, onde tinha ganho a Liga Europa nos últimos três anos. Com onze jogos na seleção A nacional e todas estas competições internacionais no currículo (há ainda a acrescentar a que ganhou em 2011, no FC Porto), víamos então regressar a Alvalade um guardião com enorme experiência, que havia saído ainda jovem após épocas na equipa B e emprestado a outros clubes. Beto nunca desistiu do seu sonho e, depois de um ano no FC Marco, voltou às luzes da ribalta no Leixões, onde subiu à Primeira Liga. A ida para o FC Porto resultou em três Supertaças Cândido de Oliveira, duas Taças de Portugal, uma Liga Portuguesa e uma das quatro Ligas Europa que tem no currículo. Depois disso, seguiu-se uma aventura na Roménia ao serviço do Cluj, onde ganhou um campeonato, meia época em Braga e, por fim, a já mencionada experiência num clube apaixonante como o Sevilha.

    Beto com uma das várias Ligas Europa que ganhou até agora na sua carreira Fonte: Facebook de Beto Pimparel
    Beto com uma das várias Ligas Europa que ganhou até agora na sua carreira
    Fonte: Facebook de Beto Pimparel

    Contudo, Beto nunca escondeu que é sportinguista. Fez muita da sua formação em Alvalade, após ter dado nas vistas ao serviço do Ponte de Frielas. Com o enquadramento competitivo atual, talvez nunca tivesse saído do clube. Mas na altura, as equipas «bês» não estavam tão bem estruturadas e o jovem natural de Loures teve de ir para outras paragens. O sonho ficou adiado. Mas não era só o sonho de Beto. Era também o sonho do seu maior ídolo, o seu pai. Beto nunca escondeu a admiração enorme que tem pelo seu progenitor e prometeu que um dia iria voltar a Alvalade. Esse foi um dos principais motivos de satisfação e orgulho quando consumou o regresso a Alvalade. Atualmente, cumpriu o sonho de mais uma pessoa, o seu filho, conforme o guarda redes também já admitiu publicamente.

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    Diogo Janeiro Oliveira
    Diogo Janeiro Oliveira
    Apaixonado por futebol, antes dos livros da escola primária já lia jornais desportivos. Seja nas tardes intermináveis a jogar, nas horas passadas no FIFA ou a ver jogos, o futebol está sempre presente. Snooker, futsal e andebol são outras paixões. Em Portugal torce pelo Sporting; lá fora é o Barcelona que lhe enche as medidas. Também sonha ver o Farense de volta à primeira…                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.