A lei da eficácia

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    Depois do SL Benfica ter pontuado diante dos vimaranenses, a “batata quente” da pressão recaía novamente sobre o Sporting CP.

    E melhor resposta seria impossível! Dos mais confiantes aos mais céticos, era visível o nervosismo misturado com a confiança. Se por um lado todos achavam possível vencer um FC Porto bem mais débil do que nas épocas anteriores, por outro, havia muita desconfiança relativamente à vitória, talvez porque os sportinguistas – ao contrário de outros – respeitam e não esquecem o passado.

    No passado sábado, estivemos perante um grande jogo de futebol, com duas equipas muitíssimo bem organizadas e ambas com vontade de conquistar os três pontos.

    Não serei demagogo e assumirei sem qualquer tipo de constrangimento que o resultado é o espelho da eficácia e não de um domínio avassalador.

    Creio que foi essa a chave do encontro: a eficácia verde e branca. As equipas bateram-se taco a taco, olhos nos olhos, praticando um bom futebol e proporcionando talvez um dos melhores clássicos da época 2015/2016.

    No final do jogo, o agradecimento, reforçando a empatia cada vez maior entre os jogadores a “onda verde” Fonte: Sporting CP
    No final do jogo, o agradecimento, reforçando a empatia cada vez maior entre os jogadores a “onda verde”
    Fonte: Sporting CP

    Para o Sporting CP seria o jogo do título, para o FC Porto, o jogo do orgulho.

    E sim, todos os intervenientes provaram querer alcançar o objetivo final, vencer o jogo.

    Mas quando se tem a sorte e o orgulho de ter no plantel jogadores como João Mário, Adrien Silva, Coates e Slimani, a confiança é reforçada, os peitos enchem-se de orgulho e os olhos brilham quando saltamos para festejar mais um golo.

    E todo este processo de vencer, começa bem lá atrás, na defesa, onde, Coates é imperador no jogo aéreo e não se revela duro de rins quando é preciso dobrar um colega.

    Adrien continua igual a si próprio, o cérebro do meio campo, um verdadeiro “leão”.

    Estranho seria não mencionar João Mário, um titular indiscutível e um médio de classe mundial. Foi ele mais uma vez que desequilibrou e ofereceu o golo a Slimani – que quanto a mim – está no top 3 de melhores cabeceadores que já passaram pelo Sporting CP, partilhando o pódio com Jardel e Liedson.

    Mas sim, num jogo bastante equilibrado, os “leões” conseguiram ganhar o meio campo e sobretudo, foram mais eficazes. Não falarei na arbitragem, porque essa, já é protagonista demasiadas vezes.

    Foto de Capa: Sporting CP

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    Rúben Lourenço Nunes
    Rúben Lourenço Nuneshttp://www.bolanarede.pt
    Fervoroso adepto sportinguista e completamente apaixonado pelo futebol, tem na escrita uma das suas atividades favoritas. A magia do futebol foi-lhe passada por jogadores como Iordanov, Cherbakov ou Duscher, que tão bem caracterizavam a identidade leonina.                                                                                                                                                 O Rúben escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.