Nos últimos tempos têm aparecido, não se sabe bem de onde, flyers e panfletos a criticar a política desportiva e financeira seguida pela actual direcção do Sporting.
Com tamanha campanha e de forma tão concertada, já se previa uma forte oposição para as próximas eleições, a acontecerem daqui a um ano.
Um dos únicos críticos que se dignou a mostrar a cara foi Rui Barreiro, desde logo apontado como um forte candidato a ir a eleições em oposição a Bruno de Carvalho, tendo o mesmo deixado essa possibilidade em aberto.
Com toda a crítica que se começou a ouvir, e ataques vindos sabe-se lá de onde, tornou-se impossível poder contra-atacar, porque é impossível atacar inimigos sem identidade ou Sede (quase com o tal estado islâmico – devem ser uma referencia para esta oposição invisível), tendo então Bruno de Carvalho decidido anunciar que se irá recandidatar, para, a meu ver, tentar que a tal oposição escondida se revele desde já.
A verdade é que logo que o actual presidente anunciou a recandidatura, começaram a surgir nomes para possíveis candidatos da oposição, entre os quais surgiu o nome de Rui Barreiro, até aqui o único a vir opinar em praça pública.
Ora, o problema é que até esses (plural porque surgiu um outro nome), que apareciam de peito feito, à primeira oportunidade dizem que não estão interessados em apresentar-se como alternativa para a presidência do Sporting, mas que apoiarão um candidato forte que possa surgir.
Será do tipo: “Quem, eu? Eu não, mas se alguém quiser chegar-se à frente, lá estarei para as palmadinhas nas costas”. Parece quase como uma rábula que havia no Contra-Informação, em que o boneco de Paulo Tortas tinha sempre um “emplastro” a dizer “muito bem” a toda e qualquer afirmação do primeiro.
Toda esta conversa parece mais como aqueles cães (salvaguardando desde já a dignidade do referido animal por reagir unicamente por instinto) pequenos que muito ladram mas pouco ou nada mordem. E ladram quando estão bem longe, com uma distância de segurança bem grande.(até eles sabem quando não devem avançar, por não terem “argumentos”.)
(Pronto, parei com as comparações. Entusiasmei-me. É que dá para fazer tantos paralelismos… fica fácil.)