Carta Aberta a Paulinho, roupeiro do Sporting CP

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    Paulinho,

    Normalmente, os jogadores, a equipa técnica, o presidente e tantos outros são os rostos mais visíveis do clube e são eles os visados naquilo que se faz de bem e de mal.

    Algumas pessoas como tu, Paulinho, são esquecidas no meio deste turbilhão de emoções, que é o futebol, onde tantas vezes o que importa é se a bola entra, ou não, na baliza adversária. Mas o futebol também nos dá grandes lições de vida e torna-nos mais humanos, e a tua história é um bom exemplo disso. Lembras-te quando chegaste ao nosso clube com os teus dezasseis anos de idade para seres roupeiro da equipa de futebol juvenil? Depois de tantos anos, quantos atletas já conviveram contigo e aprenderam que o Sporting é muito mais do que um clube? Quantos homens viste tu crescer naquela que é uma das melhores academias do mundo? E quantos se perderam no caminho? Quantas histórias terás tu para contar? Tantas, com certeza.

    Normalmente, as pessoas esquecem-se do teu trabalho dentro do clube, mas jamais se esquecem de ti. Também tu és um ídolo das bancadas, quando entras em campo e o estádio te aplaude com grande carinho. Nesses momentos, acredito que também tu estás orgulhoso do teu percurso neste clube e de cada pessoa que conheceste. Quando chegaste, cada um de nós tornou-se a tua família e este tornou-se o lugar que te faz realmente feliz.

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    Cláudia Figueiredo
    Cláudia Figueiredohttp://www.bolanarede.pt
    Sportinguista devota desde que se conhece, o futebol é o seu desporto de eleição. Quando jogava, era médio-ofensivo de posição, mas agora prefere a bancada. A menos, é claro, que a convidem para uma peladinha entre amigos.                                                                                                                                                 A Cláudia escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.